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Flores em aquarela

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122 itens encontrados para ""

  • Truly, Madly, Deeply

    Seu POV: Será que eu estou adormecida ou estou acordada, talvez em um lugar no meio disso. Eu não posso acreditar que ele está aqui, deitado ao meu lado, talvez esteja apenas sonhando que estamos perfeitamente entrelaçados. Lembro agora de como todos os dias, semanas e meses eu tentei roubar um beijo e todas aquelas noites sem dormir, com devaneios onde eu imaginei isso. - Eu... sou apenas uma garota comum, que finalmente encontrou a felicidade e eu não tenho vergonha disso. - Fico feliz em ouvir essas palavras, SeuNome. - Za...Zayn! Achei que estava dormindo - Falei me aconchegando nele, Zayn sorriu. - Sabe, SeuNome, eu estive pensando - Zayn me aperta um pouco - Eu estou verdadeiramente, loucamente e profundamente apaixonado, estupidamente, completamente caindo de amores por você. De alguma forma, você fez ruir todas as minhas paredes. - Então, Zayn, prometa que você vai me manter por perto, sempre. No Dia Seguinte Acordei mais cedo que Zayn hoje, desci as escadas e fui em direção a cozinha. Devo colocar café e granola em uma bandeja e levá-la para a cama e acordá-lo com todas as palavras que eu ainda não disse e com toques simples apenas para mostrar o que eu sinto? Ou será que é melhor agir como se não fosse grande coisa? - Queria poder congelar este momento em uma moldura e ficar admirando-a. - Tomei um susto, virei e vi um deus moreno encostado no batente da porta, me olhando e sorrindo de lado. - SeuApelido, aqui está a trágica verdade, se você não sente o mesmo, meu coração vai desmoronar quando alguém disser seu nome. Espero que eu não seja um caso e espero que você não levante e vá embora. Eu posso não significar muito para você, mas para mim, isso é tudo. - Zayn! Eu... você significa tudo para mim também! Eu só... eu... eu te amo, Zayn, eu não imagino uma vida sem você! - Comecei a chorar, patético - Tinha medo, Zaza, medo de dizer que é amor, mas é verdade... é amor o que eu sinto por você. - Ele me abraçou forte e enxugou minhas lágrimas. - Eu vou reviver esse dia muitas e muitas vezes, mantê-lo no replay. - Zayn... Eu estou Truly, Madly, Deeply in love with you.

  • A Chave do Portal

    Palavras: 1054 No dia seguinte, fomos acordadas pela voz doce e melodiosa da Sra. Weasley: – Acordem, meninas! Vocês tem quinze minutos para descerem! - Ela bateu na porta, nem entrando no quarto. Ouvimos seus passos se afastando, provavelmente indo acordar os meninos. Virei o rosto e estava quase voltando para o meu oceano mais profundo e a minha nuvem mais alta, quando minha cabeça é atingida com força por um travesseiro. – Vá se trocar primeiro, Potter! - Ginny parecia gostar de me chamar assim. – Por que eu, futura Potter? - Respondi, abrindo um dos olhos e a vendo corar. VINGANÇA! – Porque eu não quero sair da cama agora! Vá logo! Não quer que nos atrasemos, quer? - Bufei indignada, porém fui assim mesmo em direção à minha mala para me trocar. Estávamos quase prontas quando ouvimos os passos pesados dos garotos descendo as escadas, eu e Mione enrolamos mais um pouco até Ginny estar pronta e descemos também. Depois da Sra. Weasley gritar com os gêmeos por causa dos logros criados que eles estavam querendo levar e de comermos, nós saímos. Fred e Jorge iam na frente, furiosos, nem se despediram da mãe... Troquei um olhar com Mione e me apressei para alcançá-los. – Vocês deviam ter se despedido dela, sabiam? - Perguntei, olhando-os por baixo. – Lá vem você, o que exatamente fizemos de errado desta vez? Hein? - Fred me olhou de lado apenas, seu tom era incomumente maldoso. - Ontem veio nos encher por causa do seu "primo" e hoje por causa da nossa mãe? – Fred! - Até Jorge o olhou surpreso. - Não leve a sério o que ele está falando, Lia, nós só estamos chateados por mamãe ter jogado tudo no lixo... - Ele suspirou, bagunçando o meu cabelo com uma das mãos. – Tudo bem, não acho que vocês deveriam ficar tão bravos, só isso. - Ao olhar revoltado deles, eu continuei - Qual é? O que a Sra. Weasley jogou fora não é nada que vocês não possam recriar ainda melhor. - Dei-lhes um sorriso. - Eu também acho, que talvez, vocês deviam se despedir da sua mãe, antes que não possam mais fazer isso... - Meu sorriso vacilou rapidamente. Vi que os olhares raivosos dos ruivos também haviam vacilado, se tornando mais receosos que antes. - Ignorem, eu só estava pensando alto. - Mostrei a língua, tentando quebrar o clima estranho que havia se instalado. – Mudando de assunto, dona Thalia - Fred, já mais normal, me olhou como se me acusasse de algo. - Por que a senhorita estava chorando ontem? - Prendi o suspiro que estava preste a sair. Não... Eu ainda não iria contar a eles... Voltei a minha atenção para a paisagem pela qual andávamos. Estávamos quase no alto do morro Stoatshead, então eu só precisaria enrolar mais um pouco, só até encontrarmos aqueles que iriam com a gente. – Sabe, Fred... Por mais que eu ame vocês, eu não acho que estão preparados para saber tudo o que se passa na minha pequena e ruiva cabecinha. - Sorri de lado aos gêmeos. – Nos ama? - Jorge me olhou com um sorriso malicioso. - Tem certeza que esse verbo é no plural mesmo? - Corei e dei um soco fraco em seu ombro. – Idiota. - Mostrei-lhe a língua enquanto ele dava uma gargalhada alta. Antes que o foco voltasse para mim, eu diminuí o meu passo e me separei deles, indo para perto de Mione, que parecia estranhamente sem fôlego. - Isso ai é puro sedentarismo, sabia? - Caçoei. – Sim... - Respira - Eu - Respira - Já - Respira - Estou - Respira - Morta - Respira fundo. Não aguentei e dei uma risada alta. - Não - Respira - Ria - Respira - De M - Respira - Mim! – Desculpe Mione, é que é tão bonitinho - Dei um sorriso amarelo. - Sabe... Se você está sem fôlego agora, eu imagino quando encontrarmos quem está nos esperando lá em cima... - A olhei, maliciosa. – Quem... é?... – Se eu contar, perde a graça, oras! - Mione me mostrou a língua e eu dei outra risada. Estranhamente, eu estava com um ótimo humor, apesar de ter acordado extremamente cedo e ouvido aquela gritaria logo depois... O dia ia ser ótimo, apesar... Não! Eu não devo pensar nisso agora, hoje vai ser um ótimo dia! Quando finalmente eu terminei de ajudar Mione a terminar de subir o morro, ouvimos um animado grito chamar pelo Sr. Weasley: – Aqui, Arthur! Aqui, filho, achamos! - Seguimos em direção ao homem que segurava uma bota velha e de aparência mofada. O cumprimentamos e confesso que estava louca para conhecer o tal do filho dele, o "galã" Cedrico Diggory. Ele apareceu e nos deu "Olá", o que foi ótimo, porque eu pude FINALMENTE ver de perto o que a J. K. achava de tão bonito nele, devo admitir: Por Merlin! Voltei a conversa principal, a tempo de ouvir: – Ah, não, só os ruivos - Eu pigarreei - Menos a menor ali - Poxa! Só porque a Ginny é maior, não precisa ficar falando - Ela é Thalia, amiga dos gêmeos, esta é Hermione, amiga de Rony, e Harry, outro amigo... – Pelas Barbas de Merlim! - E por aí foi o que sempre acontece quando os bruxos mais velhos escutam o nome Harry Potter... Não sei como o meu irmão aguenta, de verdade... Eu definitivamente já teria perdido alguns fãs, só por ser do meu jeitinho doce... Enfim, enquanto Amos Diggory enchia a paciência do meu querido Potter, eu aproveitei para ir perto de Mione. – Eu não te falei? - Sussurrei em seu ouvido, ela me olhou com um sorriso malicioso que eu nunca imaginei que veria. Soltamos risadinhas cúmplices e de repente, eu senti um braço envolver meu ombro, olhei para o lado e era Fred. – O que as meninas tanto cochicham aí? - Seu hálito quente alcançou a minha orelha. – N-Não te interessa, Weasley! - Tirei seu braço dos meus ombros, lembrando do incidente do Correio. Ele me lançou um olhar como se soubesse exatamente o porquê de eu ter saído de tão perto dele. Acho bom. – Lia... – Vamos, meninos! - O Sr. Weasley gritou para nós, nos juntamos em volta da velha bota - Três... dois... um… - E então, fomos puxados para algum lugar. Era como se um anzol estivesse me puxando pelo umbigo, senti minha mão, antes livre, ser apertada e então lá estávamos, todos - menos o Sr. Weasley, o Sr. Diggory e Cedrico - estirados no chão. – O sete e cinco chegando do morro Stoatshead.

  • Summer Love

    Seu POV: - Não posso acreditar que está guardando suas malas... - Estava tentando não chorar, mas estava tão difícil. Eu sabia que teria que dar-lhe adeus. - SeuNome... Eu... - Não, Harry. - O interrompi - Não prometa que irá escrever, nem que vai ligar, apenas prometa que você não vai esquecer do que tínhamos. - Eu já não segurava mais as lágrimas. Tive o melhor momento da minha vida e agora é o pior. - Porque você foi meu pelo verão, agora sabemos que está no fim... - Parece neve em setembro - Ele riu com a comparação - Mas eu sempre vou lembrar que você foi meu amor de verão, você sempre será. - Suspiramos - Queria que estivéssemos sozinhos agora, queria que pudéssemos nos esconder em algum lugar, fazer a última vez como a primeira... - Ora, Sr. Styles, aperte o botão e recomece o verão, então. - Tento fazer graça. Na Despedida - Não olhe para mim assim, SeuNome, apenas prometa que irá lembrar de quando o céu era cinza - Assenti, não conseguindo falar nada - Então, por favor, não faça isso ficar mais difícil! Sabe que não podemos levar isso adiante, mas eu não mudaria nada. E assim eu o perdi, tendo como última lembrança, suas costas, as costas do meu Summer Love.

  • As "Gemialidades" Weasley

    Palavras: 1071 Não houve muita conversa depois que eu cheguei, por que será, né? O fato é que nós voltamos antes que a tia Petúnia pudesse se recuperar do choque. Porém, deu tempo de Fred deixar "cair" um doce no chão dos Dursleys, o que me irritou, pois eu sei como Duda se sente sobre Harry, apesar de nenhum deles ainda não ter descoberto isso. Eu e os meninos voltamos antes que Duda tivesse comido o doce, entretanto eu tinha certeza do que aconteceu, por isso, assim que saí da lareira, gritei: – Weasley! - Vi cinco cabeças ruivas se virarem em minha direção, Gui e Carlinhos tinham chegado perto da hora de irmos buscar Harry - Só o idiota que deu aquele doce ridículo para o meu primo. - Quatro voltaram a conversar, enquanto Fred me olhava curioso. – Ele comeu? - Seu tom animado fraquejou com o meu olhar. – Você ignorou o que eu te disse sobre não usar pessoas aleatórias como cobaias, não foi? – Quando você falou sobre isso? - Seu rosto inocente não me enganou. Suspirei ao mesmo tempo que Harry aparecia envolto nas chamas verdes do Pó de Flu. Meu irmão resolveu que foi super legal o que ele fez com o coitado do Duda e logo depois dele, o Sr. Weasley chegou, mais irritado do que nunca. Os gritos raivosos do Sr. Weasley acabaram chamando a atenção da temida e doce Sra. Weasley, que logo prendeu os gêmeos na cozinha e os outros saíram de fininho. – Pode subir com os meninos se quiser, Lia, querida, minha conversa vai ser com esses dois aqui. – Ah, não se preocupe, Sra. Weasley, eu quero ver isso. - Jorge estremeceu ao ver o sorriso que abri e Fred me olhava indignado. Depois da mãe gritar muito com eles, foram dispensados pelo pai e subimos as escadas para o quarto dos gêmeos. Eu entrei também no cômodo. – Poxa, Lia! Jura que você ficou do lado da mamãe? - Jorge choramingou, se jogando na cama. – Claro! Olha o que vocês foram inventar de fazer com o coitado do Duda! – Achamos que você ia achar divertido! É só um trouxa, Lia, que ainda por cima é mal com o SEU irmão. – O "trouxa" é meu primo, seu imbecil! Um primo que não tem culpa por ser submetido a conviver com uma hor... - Me calei, antes que soltasse o que não devia. – Com uma o que? Está culpando o Harry pela personalidade do trouxa? - Fred ficou vermelho. – Não, claro que não! - Talvez, mas não era exatamente o Harry, então não estou mentindo. - Olha, eu só queria que vocês não fizessem isso com os meus parentes, com trouxa nenhum diga-se de passagem. - Vendo que eu não estava muito legal, os pensamentos e teorias de fãs sobre o comportamento de Duda invadiram a minha cabeça, Jorge se sentou. – Lia? – Bom, eu vou indo. Amanhã nós conversamos. - Não tenho certeza que o sorriso que dei o convenceu, porém nenhum deles foi atrás de mim quando me encaminhei de supetão ao quarto de Ron, onde meu irmão estava. – Acho que eles pararam de discutir. - Ouvi por trás da porta. A mesma foi aberta e finalmente vi Harry sem ter que me concentrar em outra coisa. – Harry, será que eu poderia falar com você? - Olhei para os outros três - É rapidinho, prometo. - Mione piscou para mim e puxou os irmãos ruivos que estavam com eles, me deixando sozinha com o moreno. – Lia! Fiquei bem surpreso quando te vi lá na casa dos Dursleys. – Eu vi - Ri - Não foi o único. Sabe, Harry, eu... nós não tivemos muito tempo para conversar sobre... bem, sobre o fato de sermos irmãos e essas coisas... - Cocei minha cabeça. – É... Eu ainda estou processando isso, Lia, ainda não consigo crer que tenho uma irmã... Pode me dar mais tempo? - Suspirei, não posso julgar muito, levei quase 3 anos para aceitar totalmente esse fato. – Claro, o tempo que precisar - Dei um sorriso amarelo - Agora vamos, antes que o seu amigo estressadinho venha te buscar. - Descemos, porém, ao passarmos pelo quarto de Ginny, eu dei uma desculpa e me fechei no quarto, logo após de Harry desaparecer na escada. Respirei fundo, pensando no que iria acontecer com Harry no último ano que ele deveria estar na escola, pensando em que este ano reservava para as nossas vidas e como evitar que eu me envolva… É impossível, um dia eu iria cometer um deslize e estragaria tudo, ou até salvaria alguém, quebrando minha promessa para com Dumbledore e possivelmente causando minha morte. Com pensamentos assim, acabei sentindo lágrimas abrindo caminhos no meu rosto. Não, eu não posso chorar agora, tenho que aguentar e pensar na minha decisão final. Indo e vindo de devaneios, demorei para perceber uma coruja me encarando com carinho. Sid se aproximou de mim e piou fraquinho, me consolando. Soltei um risinho. – Não se preocupe, tudo estará bem. - Limpei meu rosto úmido e acariciei minha coruja, que esticou sua perna com um bilhetinho amarrado, dois na verdade: "Lia, sinto sua falta também, mas não poderemos nos ver por um tempo, acabei arrumando um pequeno bico e não posso largá-lo agora, espero que esteja feliz e assim que eu puder, eu estarei ai. Me escreva sempre que puder! -Te amo, Aluado." "Senhorita Evans, eu ficaria encantado se a senhorita visitasse a minha sala no primeiro dia de aula, pois precisamos discutir algo muito importante - sobre os livros - e urgente. -Atenciosamente, Alvo Dumbledore." Fiquei abismada! Como assim "algo importante e urgente"?! Eu não fiz nada desta vez! Eu juro! Voltando para o bilhete de Remo, fiquei bem chateada por não poder vê-lo, mas feliz por ele ter arranjado trabalho... O que será que Dumbledore quer falar comigo? Será que... Não, ele não falaria agora... Ou sim? Meus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta. – Lia? - A voz do gêmeo soou hesitante. - O jantar está pronto. – Ok, Fred, obrigada por vir chamar - Abri a porta e o vi ainda vermelho. - Vamos? – A-ah - Ele estreitou os olhos ao me examinar - Sim, vamos. Chegamos ao andar de baixo e nos acomodamos nas cadeiras vagas, eu me sentei entre os gêmeos e de frente para Harry. A refeição foi barulhenta e bagunçada como sempre, o que foi ótimo, porque me distraiu dos mistérios que, apesar de eu saber as respostas, complicavam a minha vida constantemente.

  • They Don’t Know About Us

    Seu POV: - Niall, eu não acho uma boa ideia assumir esse namoro agora, afinal as pessoas já dizem que deveríamos estar juntos sem termos assumido oficialmente. - SeuNome, elas também falam que somos jovens demais para saber sobre "para sempre", mas eu digo que elas não sabem do que estão falando, pois eu sei que te quero para sempre e sempre. - Ele falou enquanto se aproximava de mim, me abraçou e sussurrou - Então, eu não quero esperar mais, eu quero dizer ao mundo que você é minha, SeuApelido! Porque esse amor só está ficando mais forte. Ele me beijou e nesse momento, eu esqueci todas as preocupações. Com apenas um toque eu acreditava nele, cada beijo era mais doce, nosso amor está cada vez melhor. - Sabe, Nini, acho que você tem razão. Eles não sabem sobre as coisas que fazemos, não sabem sobre os "eu te amo", nem sobre todas as noites, nem sabem que eu esperei a minha vida toda apenas para encontrar o amor. - Isso parece certo - Ele ri - Amor, eles não sabem sobre nós, mas eu aposto que se soubessem, eles ficariam com ciúmes de nós. Afinal, eles não sabem o quão especial você é, não sabem o que você fez ao meu coração, eles podem dizer o que quiserem, nada vai mudar o meu amor por você. - Coloquei minha boca perto de seu ouvido e falei: - Eles não sabem o que fazemos de melhor, isso é entre eu e você, nosso pequeno segredo. - Vi que ele ficou arrepiado. - Não, SeuNome, They Don't Know About Us - E sorriu maliciosamente.

  • Eu te amo, Gajeel Redfox

    Palavras: 859 Resumo: Levy e Gajeel estão conversando sozinhos, quando ele faz um pedido um tanto inesperado. Levy foi pega de surpresa. Nunca esperaria uma atitude como essa vinda dele, aliás, ESPECIALMENTE dele. Ainda aturdida, a menina olhou para o par de olhos vermelhos que a encaravam em expectativa. O que iria responder a ele? Tentando se recuperar do susto, Levy se lembrou da primeira vez que encarou os mesmos olhos. Eles continuavam iguais, mas agora já não carregavam mais a raiva, o deleite em espalhar sofrimento que enchiam suas orbes rubras… Pensando melhor, apesar de serem os mesmos olhos, eles estavam diferentes. Sem a crueldade para mascarar seus sentimentos, a cor incomum brilhava em alegria contida e esperança conquistada. Como poderia responder à ele? - E-Eu… - Ao tentar formular alguma fala, a menina foi assaltada pela lembrança de seu primeiro encontro: sua forma escura e distorcida, rindo enquanto ouvia seus gritos e suas preces. Como ele conseguiu mudar tanto? Ela viu sua presente forma tremer, ainda em expectativa por uma resposta. - Não precisa responder agora… - Seu grosso e brusco timbre soou levemente magoado, Levy viu ele se levantar e começar a se virar. Lembrou então quando se apaixonou pelo brutamontes. Seu entusiasmo, sua alegria em ajudá-la nas missões para poder virar uma Maga Classe S, seu esforço em protegê-la, sua nova personalidade - ainda destrutiva, mas não cruel - conseguiu abrir-lhe um espaço no coração da pequena maga, se instalando no mesmo e nunca mais saindo de lá. “Espere… Espere, eu…” A menina se desesperou. Seu corpo se moveu involuntariamente e, quando deu por si, Levy segurava a barra do casaco do moreno. - L-Levy? - Suas orbes escarlates brilharam com uma esperança renovada. - Você não me deixou terminar. - O sorriso da baixinha fez a face do mais alto se iluminar - Eu… Eu aceito. - Sentiu seu pequeno corpo ser puxado para um abraço com força, dois braços musculosos se fecharam à sua volta, impedindo qualquer pensamento de fuga, sentia em seu pescoço a respiração descompassada e aliviada do outro. Ela se arrepiou e buscou em sua memória outro momento em que se sentiu tão completa quanto o que se encontrava, ele foi achado: apesar do perigo, ele se preocupou com ela, ele a protegeu, a mantendo por perto e a abraçou quando se desesperou. Nesta cena, havia alivio de ambas as partes, pois os dois haviam saído vivos da grande luta, apesar da tristeza por seus companheiros, Levy só conseguia pensar em como era bom o fato dele estar vivo, machucado, porém vivo. - Não me assuste assim, baixinha, achei que ia negar logo de cara. - Seu característico tom mal-humorado lhe tirou do desvaneio. Ela deu uma risadinha, seguida pelo amado - Ge-he. - Me desculpe. Só fiquei surpresa. - Sentiu os lábios do outro serem encostados em seu pescoço. Ele não se importou com o ruido de reprovação e beijou sua pele mais uma vez. - O que está fazendo? - Oras, eu estou me vingando por você pensar que eu não consigo ser romântico. Baixinha. - O sorriso malicioso e sarcástico que apareceu na face do mais alto encheu a menina de raiva. Ela se afastou o máximo que conseguiu, ia reclamar do apelido, quando se lembrou de uma conversa anterior: ele discutia com Natsu sobre quem seria o mais romântico entre os dois e ficou bem indignado quando, ao perguntar sua opinião, a menina tenha ficado ao lado do amigo, dizendo que Natsu poderia ser romântico se quisesse, já ele… - Você fez isso apenas por causa daquilo? - O sorriso foi aumentado, respondendo sua pergunta. - Você é um idiota, sabia? - É claro que ele sabia, dizia isso a ele todos os dias. O maior encostou sua testa na dela, ainda apertando sua pequena cintura. - Sim, você me fala isso todos os dias. - Seu tom perdera o aspecto inocente e seu timbre rouco se deliciava na malícia. Este tom de sua voz lembrava à Levy quando se viram a primeira vez em sua guilda, a menina se escondia pelos cantos quando ele passava, evitava com afinco qualquer interação além das necessárias. Entretanto, seu medo do maior passou com o tempo, acabaram se tornando bons amigos, até a pequena começar a se sentir diferente em relação ao mesmo. - Temos que voltar para a guilda. - Ela sussurrou em uma tentativa falha de impedir o avanço dos beijos que o outro distribuía em seu pescoço e seus lóbulos das orelhas. Levy estava arrepiada e com pouco controle mental ainda restando. - Poderíamos ir para minha casa, comemorar sua resposta. - Pontuou cada palavra sua com uma mordida delicada no pescoço da menina. - Eu estou ansioso para marcá-la como minha, Levy. - Sua voz demorou na pronúncia de seu nome, a língua se deliciando com todas as letras e seus olhos vermelhos brilharam, travessos. Um beijo foi-lhe roubado antes que pudesse responder à provocação do maior. Suas testas foram coladas novamente e um sussurro anormalmente doce e delicado foi soprado para ela - Eu te amo, Levy McGarden - E, com um sorriso surpreso brincando em seus lábios, a menina respondeu, mal se aguentando de felicidade: - Eu te amo, Gajeel Redfox.

  • De Volta à Toca

    Palavras: 1225 Hoje é o dia em que vamos buscar Harry. Logo de manhã, havia uma tensão boa no ar... Me deixem explicar: Toda a Toca estava sendo arrumada para a chegada do famoso Menino Que Sobreviveu. Fred e Jorge estavam recolhendo as tralhas e jogando elas no quarto, Ginny estava correndo atrás da mãe com um rosto da cor do próprio cabelo, Ron e Hermione andavam de um lado para o outro, ansiosos. E aí tinha eu. Que estava sentada em minha cama emprestada, já que a Sra. Weasley simplesmente não me deixava ajudar, pensando se talvez fosse melhor avisar Harry que eu iria... e que iríamos por Pó de Flu. Resolvi mandar, afinal, que mal poderia fazer, não é? Escrevi o bilhete, mas aí eu lembrei que teria que esperar Sid voltar, a coruja tinha ido levar uma carta para meu padrinho, que estava meio longe. Esperando minha coruja, eu desci para a cozinha. – Sra. Weasley, posso ajudar em algo? – Ah! Não precisa, minha querida. Estamos quase terminando! - A cabeleira ruiva da adulta estava um desastre, mas a casa estava brilhando! – Hã... Será que não seria melhor a Sra. ... – Nossa, mãe! A Sra. deveria se olhar no espelho! Vai assustar o Harry desse jeito! – Ronald! - Eu dei um tapa na cabeça do amigo tapado do meu irmão. Molly olhou no espelho, que gritou uma coisa tão gentil quanto o filho mais novo. - Sra. Weasley, não ligue para isso. – Oh por Merlin! Vou me arrumar, será que você poderia ir lavando a louça do café-da-manhã para mim, Lia? – Claro, Sra Weasley! - Acho que o meu falso entusiasmo a enganou, porque ela subiu as escadas, satisfeita. Não me entendam errado, eu quero ajudar, mas logo lavar louça... A pior de todas as tarefas! Suspirei e comecei a ensaboar o conteúdo da pia, quando algo fez um barulho alto atrás de mim. - Mas o qu... Assim que me virei, vi uma bola de cabelos ruivos rolando os últimos degraus da escada. Parecia que Fred havia descido correndo e acabou dando um encontrão com Ron e os dois caíram. Não consegui me segurar e soltei uma risada alta, ouvi xingamentos vindos dos dois ruivos e outro barulho ao tentarem se desenrolar. – Ajudar aqui, ninguém quer, não é mesmo?! - Ron gritou para mim ao me ver rindo. – Oh! É para eu ajudar? - Dei outra gargalhada - Mas vocês parecem estar indo tão bem sem mim. – Lia, por favor! - Fred deu um empurrão na perna do irmão mais novo e quase se soltou - Esse animal não está ajudando, preciso de uma cabeça pensante aqui! - Suspirei. – Por que você desceu com tanta pressa que nem o viu ai? - Perguntei enquanto levantava Ron de cima de Fred. – Jorge quer te mostrar uma coisa, eu vim impedir isso. – Por que impedir? - Agora eu fiquei curiosa. – Porque ele tem vergonha do que eu vou te mostrar. - Todos nós viramos para trás, onde Jorge estava, ostentando um sorriso maroto e carregava algo nos braços. – Agora eu quero ver, o que é? - Ele desviou de um ruivo, empurrando outro ruivo nele. Jorge trouxe uma pasta e colocou na mesa. – Vou proteger isso até você terminar a louça, minha mãe pode ficar uma fera se ver a pia cheia. - Quer um incentivo melhor do que isso para terminar o mais rápido possível uma louça? - Isso foi rápido. - Ele soou impressionado enquanto segurava um Fred meio revoltado. – Estou curiosa! - Sequei as mãos em um pano e me sentei à frente da pasta, olhando com ansiedade para a mesma. Jorge sorriu. – Não se atreva! - Fred vociferou. – Atrevimento é o meu nome do meio, meu querido gêmeo. - Jorge deu as costas à ele e piscou para mim, pegou a pasta e abriu em uma página específica. - Veja o passado sombrio de nosso querido e estimado Fred Weasley. Quando eu olhei na página, eu não acreditei! Minha boca abriu num perfeito O e eu fiquei mais do que pasma. Como isso foi possível? Olhei para eles e Jorge estava com um sorriso debochado e orgulhoso enquanto Fred escondia o rosto com as mãos e parecia envergonhado. Eu voltei meu olhar para a página e tive que tocar aquele documento para ter certeza que era real. Era. – Isso realmente já aconteceu? - Eu tive que sorrir, era hilário. – Ei! Todos já tiveram a sua fase negra, okay? - Fred veio com tudo e puxou a pasta de mim. - Aconteceu uma vez só. – Durante um ano todo. - Jorge sussurrou para mim. – Não! - Comecei a rir - Você só pode estar brincando! Os outros sabem disso? VOCÊ passou por isso? - Apontei para o peito de Jorge. – Hm... As respostas são: só a mamãe e É CLARO que não! Eu lá tenho cara de que faria isso? Mas me confundiam bastante com ele, então eu acho que vou retirar a minha pergunta, porque eu provavelmente tenho cara sim. – Cara de quê? - A Sra. Weasley surgiu de repente na cozinha. Fred fechou a pasta com um baque e a colocou atrás das costas. – Nada, minha linda mamãe. - Jorge fez graça a fim de a distrair. Ela fez cara de desconfiada. – Sei. - Olhou para o relógio. - Hora de fazer o almoço. Lia, querida, faça o favor de mandar aquele preguiçoso do Ronald descer para me ajudar. - O irmão mais novo havia saído da cozinha antes de Jorge abrir a pasta. – Claro, Sra. Weasley, mais alguma coisa? - Ela balançou a cabeça em um não. - Okay, se precisar me grite, sim. - Com um sorriso dela e um olhar desesperado de Fred, Jorge e eu subimos em direção ao quarto do Weasley mais novo. - Como você foi capaz de o deixar fazer aquilo? - Sussurrei para ele assim que ficamos sozinhos. – Sei lá, talvez porque na época era divertido ser confundido com um estudante de honra sendo o diabinho da sala. E também porque graças a tê-lo deixado fazer aquilo, tenho essas maravilhosas lembranças. - Ele abriu um sorriso maligno. – Ei! Ele é o Fred do seu Jorge, você não deveria ser mais legal com ele? - Dei-lhe um empurrão brincalhão. – Eu sou legal com ele! Legal é o meu nome do meio! – Achei que fosse atrevimento? – Esse também. - Ele sorriu. - Eu guardo isso porque são algumas das poucas lembranças que apenas eu e ele nunca esqueceremos. Não importa o que aconteça, nós vamos sempre nos lembrar de como Fred já ganhou um prêmio de estudante de honra para só depois conhecer sua vocação. Depois dessa conversa, o almoço foi servido e todos começaram a ficar ansiosos com a chegada da hora de buscar Harry. O Sr. Weasley chegou um pouco atrasado, ele explicou que foi difícil fazer o Ministério ligar a casa dos meus tios à Toca. Nós trocamos de roupa e os meninos se prepararam para ir. – Eu vou depois de alguns minutos, não quero assustar a minha tia. - Esclareci para Mione. Os Weasley passaram e eu esperei o tempo de Arthur explodir a lareira dos trouxas para ir também. Quando cheguei lá, eu estava cheia de poeira, mas assim que eu levantei a cabeça, encontrei o olhar aterrorizado de Petúnia, me fitando como se fosse uma assombração. Tenho certeza que ela reconhece as características da irmã em mim. - Olá, tia Petúnia.

  • O Convite

    Palavras: 1048 – Não acredito que você escreveu que Mione chegaria hoje! - Eu exclamei, rindo. Eu, Mione e Ron estávamos na sala da Toca, conversando. Ronald tinha escrito um bilhete para Harry sobre a Copa de Quadribol e falou que Hermione estaria chegando hoje. – Eu não queria que ele se sentisse excluído! E não foi uma mentira, porque tecnicamente ela chegaria hoje, só veio antes por sua causa - O ruivo me acusou, brincando - Foi uma mentirinha branca para ele não achar que eu prefiro vocês a ele. – E não prefere? - Brinquei, indicando Mione com a cabeça. Ele ficou vermelho e me mostrou a língua, tudo sem ela ver, claro. – Não vejo mal no que ele fez, aliás, Lia, VOCÊ falou para ele que está aqui? - Hermione me olhou, debochada. – Claro que não, vai ser uma surpresa. E o Sr. Weasley falou que eu posso ir buscá-lo também! - Dei um pulinho de alegria falsa e me levantei - Agora me deem licença, quero ver o que aqueles diabinhos idênticos estão aprontando. Sai da sala com uma reverência. Fred e Jorge se trancaram no quarto logo depois do café-da-manhã e só dava para ouvir algumas explosões baixas, que deixavam Molly bem preocupada. Cheguei à porta deles e levei um baita susto com um barulho diferente, alto, mais como um baque do que como uma explosão. Abri a porta com tudo. – Mas o qu... - Tive que parar ou pisaria em cheio na cabeça de Fred. – Ah, oi, Lih! - Fred se sentou, passando a mão na cabeça. Olhei para Jorge, que estava tão concentrado olhando umas anotações que apenas acenou para mim. – O-O que vocês estão fazendo? - Perguntei, ajudando Fred a se levantar. – Estávamos testando uns logros, mas não está indo muito bem, sente-se. - Ele tirou umas caixas do lugar. – Entendi. Posso participar? – Claro, olhe isso aqui para mim, Lih. - Jorge me deu as anotações. – Jorge! - Fred falou indignado e lançou um olhar intenso para seu gêmeo. – Oh! Por Merlin, como pude? - Jorge debochou, se sentou ao meu lado. - Me desculpe, Ruivinha. – Pelo que? - Os gêmeos trocaram um olhar, Fred indignado e Jorge divertido. – Esquece. - Fred resmungou e se sentou do meu outro lado. - Acho que é isso aqui que está dando errado. – Pode ser... Li... - Olhar de Fred, sorriso de Jorge - a, dê uma olhada nesses dados aqui, pense em algum ingrediente que compense esse lado do doce. Por favor. – Claro! - E assim passamos o resto da manhã assim, até Mione bater discretamente na porta. - Sim? - Todos os três dentro do quarto estavam muito concentrados para uma reação melhor. – Lia? Meninos? Harry acabou de mandar uma resposta, ele virá para a Copa, os tios dele deixaram. – Oh! Que alívio, Mione! Amanhã, às 5h, não é mesmo? - Fred tirou a parte roxa e a colocou contra a luz do sol. – Sim... Lia, será que eu poderia falar com você depois do almoço? - A voz abafada e hesitante da morena me chamou a atenção. – Claro, Mione! Assim que terminamos de comer. - Ouvimos um "ótimo" e passos se afastando. Não passaram nem dez minutos e ouvimos Ginny socar a porta e gritar que o almoço estava na mesa. Descemos depois da segunda vez que ela veio nos gritar, então quase todos estavam lá, sentados na pequena cozinha da Toca. Nós comemos entre risadas, conversas e algumas alfinetadas da Sra. Weasley para Fred e Jorge. Quando eu acabei de comer, notei que Hermione se levantou, ela indicou a escada com a cabeça e eu também me levantei. Pedimos licença e subimos para o quarto de Ginny. – Primeiro de tudo, me prometa que vai me responder apenas o estritamente necessário. - Hermione me falou, logo depois de trancar a porta. Nos sentamos na cama, uma de frente para a outra. Assenti. - Ótimo. Agora, vamos as perguntas: O que a liberdade de Perebas, desculpe, Rabicho vai acarretar? – Problemas. - Disse depois de hesitar um momento. Hermione fez sinal de ter entendido. – Dumbledore sabe de tudo? – Ele não sabe que tudo o que sei, ele nunca leu os livros, mas ele tem umas ideias sobre o que vai acontecer. – Algum conselho urgente, universal e que não faça sentido? – Bela pergunta, tenho sim. Sempre, mas sempre mesmo, confie em “Hogwarts, Uma História”! – O livro? – Ele mesmo. - Ela deu de ombros. – Sobre o meu final... Eu caso com alguém? – Sim. – Harry ainda vai passar por muita coisa, né? - Assenti. - Eu e Ron vamos ser capaz de ajudá-lo? – Até o fim. - Chorei. Brincadeira, eu só respirei bem fundo já que não posso mostrar muitas emoções, ou posso entregar toda a história. – O elfo, Dobby... Ele está bem? - FUI SALVA PELO GONGO! Fred bateu na porta como se as calças pegassem fogo. – LIA! MIONE! O Ron quer jogar lá fora, venham também! Não sejam anti sociais! - Suspirei de alívio e saltei da cama. – Vamos, antes que ele derrube a porta. - Não dei tempo de ela raciocinar, já abri a porta e quase atropelei Fred e Jorge. Jogamos o resto da tarde toda, Percy desceu para reclamar do barulho, então os gêmeos resolveram jogar uma bola de tinta na janela aberta do irmão. São uns doces, esses meninos. No jantar, Percy desceu novamente, o que resultou em gritos da parte dele e risadas da parte dos outros irmãos, além de uma bronca da Sra. Weasley e um aviso para irmos dormir cedo do Sr. Weasley. Agora, deitada na cama improvisada no quarto de Ginny, eu não conseguia dormir. Estava acontecendo comigo o que parecia sempre acontecer quando estava com eles: o ano anterior e as férias voltam a mente e eu fico com a cabeça cheia, pensando na minha sorte, sofrendo em silêncio por conhecer o destino de pessoas tão maravilhosas e que eu descobri serem tão próximas de mim. Respirei fundo e tentei me concentrar na respiração ritmada das outras no quarto. O sono chegou antes mesmo que eu me desse conta, pensamentos aleatórios então vieram, como o meu irmão viria no dia seguinte e o dia em que Fred caiu em cima de mim... Não me julguem, mas eu talvez tenha dormido com um sorriso, como me foi dito mais tarde.

  • A Cicatriz

    Palavras: 1066 Minhas primeiras duas semanas na Toca foram incríveis. Nos primeiros dois dias, eu fiquei com extrema vergonha, mas que logo foi substituída pela alegria confortável. A Sra. Weasley foi muito gentil comigo desde o momento em que eu cheguei, Percy me ignorou, Rony insistia em me perguntar sobre como eu vi o que ia acontecer no ano anterior, Ginny dividia seu quarto comigo, então conversamos bastante, eu ajudei um pouco Fred e Jorge, mas eles nunca me deixavam testar nada, e o Sr. Weasley me encheu de perguntas sobre os trouxas e sobre a minha família. Assim que Arthur me viu, eu soube, pelo seu olhar, que ele havia percebido a minha semelhança com minha mãe, Lily Potter. Mas ele esperou eu me sentar na grande mesa da Toca, com todas as crianças (menos Ron e Fred) fora, para comentar: – Você parece muito com uma antiga colega minha. - Os três mais novos na cozinha estancaram e Molly me olhou mais atentamente, enquanto eu olhava para a minha panqueca como se ela estivesse super interessante. – Oh! - Molly derrubou a espátula que segurava. - Não pode ser! – Por que todo mundo diz isso? - Escapou da minha boca. – Lily? - Eu tive que rir do tom esganiçado do Sr. Weasley. – Na verdade, a filha dela. - Estendi minha mão em sua direção - Thalia Evans Potter, ao seu dispor. - A partir daí foi uma festa, quase todos os Weasley ficaram sabendo do meu segredo já não tão secreto, os adultos me abraçaram e ficaram dizendo como eu parecia com minha mãe. Agora eu sei o que Harry sentia ao ser comparado com nosso pai… Os dias passaram e eu fui ajudando nas tarefas, um pouco antes da vinda de Harry, a Sra. Weasley me pediu para colocar uma carta com o endereço dos Dursley. O envelope estava tão cheio de selos que chegava a ser hilário, aposto que Harry irá adorar. Fred foi comigo para o Correio. Não quero falar sobre isso, só saibam que eu voltei para A Toca batendo os pés e talvez eu tenha atirado uma Varinha Falsa nele. Hermione chegou no mesmo dia, para me salvar! Nós nos trancamos no quarto de Ginny e passamos horas conversando, descobrimos que nós três somos muito compatíveis e me arrisco dizer que somos amigas. Chegou uma hora que eu e Mione ficamos sozinhas no quarto, ela me sentou na cama e me perguntou, muito séria: – Você trouxe? – Sim... Você tem certeza que quer ler isso? Pode se meio... Sei lá, chocante? - Ela me lançou um olhar que eu deduzi a resposta - Ta bom. - Abri minha mala e tirei de lá três livros: A Pedra Filosofal; A Câmara Secreta; O Prisioneiro de Askaban. Hermione os pegou com um olhar de fascínio, deu uma folheada nos livros e me sussurrou: – Aqui tem até partes que eu só ouvi dos meninos! Tem coisas que acho que nem eles sabem direito! - Dei um risinho. – Sim... aí tem tudo. Olhe Mione, Dumbledore me permitiu te entregar esses três livros, mas só depois de eu prometer que você não iria mostrar para ninguém. Nem para os meninos. – Eu sei, Lia. Relaxe, eu nunca contarei, pelo menos não até você me dizer que posso. - Respirei mais tranquila - E... Será que eu não poderia ler os outros? Você me disse que são sete. Eu procurei, mas não achei nenhum. – Não pode. Eles não aparecem mais para mim, são enfeitiçados para que quem usa magia nunca os encontrem. Por algum motivo, parece que os meus exemplares tem um feitiço especial, eles voltam a aparecer para mim depois que a história contada neles acontece. Então, você terá que esperar até tudo estar acabado para ler o resto. – Entendi - E assim passamos o resto do dia, eu e Ginny saímos para jogar no jardim, enquanto Mione ficou lendo, com a porta trancada. Jorge e Fred se aproximaram de nós, ambos com um sorriso maroto no rosto. – Querem jogar? - Ginny perguntou. – Claro, mas antes, Ginny, querida, venha aqui, preciso te perguntar uma coisa. - Jorge puxou a minha futura cunhada pelos ombros e me deixou sozinha com Fred. – Lia, nós conseguimos fazer funcionar a parte laranja do doce! – É? Parabéns, Weasley. - Eu ainda estava brava com ele. – Ah, Lih! Poxa, eu já pedi desculpas, você ainda está brava por causa daquilo? - Acho que meu olhar respondeu. - Olha, eu sei que não deveria ter falado aquilo, mas você não pode ficar me punindo para sempre! – Será? Eu posso tentar. – Liiiiih, pooor favoooor me peeerdoaa - Ele fez uma carinha de "cachorro que caiu do caminhão de mudança" e, quando viu que eu não mudei a minha expressão, ele resolveu me fazer cócegas. Sim, Fred Weasley tinha descoberto todos os meus pontos de cócegas e ele é mais forte que eu, então tudo que eu podia fazer era me contorcer e gritar com ele. Chegou um momento que eu perdi o equilíbrio e cai. Levando Fred junto, claro. Caímos na grama, ele sobre mim, rimos um pouco, mas aí eu percebi o quão perto seu rosto estava do meu. Eu sentia sua respiração e conseguia ver o tom exato de seus olhos, vi quando ele corou e quando hesitou em se afastar o suficiente para que eu me sentasse. – Você é impossível, sabia? - Eu tentei manter meu cabelo entre nós para que meu rosto tivesse tempo de "descorar". – Sabia! - Ele parecia estranhamente satisfeito. - Vai me perdoar? - Suspirei. – Vou, Weasley. É bem complicado ficar chateada com você. Só não faça de novo. – Prometo, ruivinha! - Ele bateu continência e fez uma careta - PRONTO, JORGE! PODEM VOLTAR! - Jorge e Ginny apareceram de trás do barracão, Jorge gritou um FINALMENTE e Ginny parecia prestes a cair no riso. Nós voltamos a jogar, enquanto discutíamos quanto sucesso o Kit Mata-Aula faria assim que estivesse pronto. Ficamos fora até Rony sair para avisar sobre o jantar. Eu e ele ficamos mais para trás, dando chance dele me perguntar: – Você nunca vai me contar, né? – Ahn? - Eu estava distraída, me lembrando do tombo de hoje. – Nunca vai me contar, não é? – Contar o que? – O que contou para Mione. – Um dia, Ron. Um dia eu prometo que contarei - Dei-lhe um tapinha nas costas e corri para entrar pela porta aberta, segurada por um dos gêmeos Weasley.

  • A Casa dos Riddle

    Palavras: 1028 No começo: “Querido Fred, Olá! Como vai você, Weasley? Espero que bem, porque você me fez quebrar muito a cabeça para saber o que te escrever. Peço educadamente que você quebre a sua e não me responda com uma ‘carta’ de quatro linhas. Quero no mínimo três parágrafos! Bom... Eu decidi contar o que eu ando aprontando nessas férias. Não é nada do que você está pensando, não estou fazendo nenhuma pegadinha, até porque não estou com certos gêmeos diabólicos. Meu padrinho, que me buscou na Estação, decidiu viajar como mochileiro pela Grã-Bretanha e pediu para que eu fosse visitar meus pais adotivos. Eles são trouxas, mas conhecem Dumbledore, então eu evito me referir a magia, já que eles até olham meio torto para minha coruja (a linda e maravilhosa Sid, que está te entregando esta carta). Devo dizer que sinto saudades já e que eu estarei as férias inteiras aqui, então Sid saberá voltar com a sua resposta. Eu estou bem e os meus dias são legais, mas realmente estou com saudades... Mande um Oi para Jorge e para Ron. Seja um bom ruivo e me responda rápido, agora eu tenho que ir (Minha mãe está gritando para eu lavar o carro). Até mais, Thalia” “Querida Ruivinha, Me recuso a te chamar de Thalia! Então pare de assinar assim. A respeito de suas perguntas: Oi, eu vou quase maravilhosamente bem, e você, Srta. Evans? Antes que você pergunte o porquê do ‘quase’, eu já explico: eu não consigo estar totalmente bem enquanto eu estou com saudades de uma certa ruiva baixinha e temperamental (Estou falando de você, se não percebeu). Como você contou sobre o começo de suas férias, devo fazer o mesmo (roubei sua ideia mesmo, se revolte). Depois que nos separamos, os Weasley voltaram para A Toca e desde então aqui ainda estamos. Tenho uma novidade e um segredo para te contar, a novidade primeiro? Okay então: NÓS VAMOS PARA A FINAL DA COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL! E quando digo NÓS, estou incluindo você, seu irmão de testa rachada e Hermione (não pensei em nada para chamá-la). O segredo: eu e Jorge estamos pensando em desenvolver uma linha de produtos para brincadeiras e pegadinhas, algo bem a nossa cara, coisas como Varinhas-falsas, Kits Mata-Aula e queríamos pedir a opinião da nossa pequena aliada. O que acha? Prometo mandar o seu ingresso na próxima carta e não aceitarei não como resposta. Não vou mandar Oi para ninguém porque não sou obrigado e nem quero. Me responda logo, aqui estão seus três parágrafos e sua coruja é realmente gulosa, comeu mais do dobro do que Errol come quando chegou aqui. Até mais, Fred Weasley” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Um mês antes da Final da Copa de Quadribol: “Querido Weasley, Acho que você não entendeu o que eu escrevi na minha última carta. Eu disse que não irei quase um mês antes da Copa para a sua casa, porque posso ir quando faltar uma semana! Não vou ficar por aí, só, enquanto você e seu irmão gêmeo brigam com sua mãe e Ron se revolta com Ginny. Não vou! Me recuso! Vai ter que me arrastar pelos cabelos! Por que você insiste tanto para que eu vá mais cedo, se meu irmão e Mione só vão para aí daqui a quase um mês? Nada contra a sua família, sabe disso, só não quero conhecê-los estando sozinha ai! Poxa! Procure me entender. Sobre o assunto dos produtos, ainda estou preocupada com o Kit Mata-Aula, então recomendo que não use em outras pessoas (isso inclui pessoas que pareçam porquinhos). Sério, parem de testar isso, não faz bem para a saúde. Tchau, Lih P.S.: EU REPITO QUE NÃO VOU ANTES. Não gosto da ideia de atrapalhar, tendo que ficar pelo menos um mês aí. Sem mais discussões, Fred Weasley.” “Querida Lih, Eu acho que talvez eu posso ter te irritado um pouco. Saiba que eu não ligo, se está braba, venha até A Toca e me bata, mas você vai vir SIM daqui a dois dias e não tem discussão! Não quero nem saber da sua timidez (que eu sei que é invenção sua) nem do que seus pais vão achar (eles já passaram dois meses com você, é a minha vez). Você vem e ponto e se quer que eu te busque, se prepare, pois é exatamente o que vou fazer, andando se for preciso! É sério, Lih, nós temos que conversar, você TEM que vir antes, Jorge tem umas coisas para te mostrar e estamos com saudades! Eu sei que você esteve trocando cartas com Harry também e fiquei bem indignado por saber que são muito mais frequentes que as minhas! Não vale isso, Lia. O que será que preciso falar para você parar com isso e vir de uma vez? Seu padrinho (pelo que eu entendi) já até mandou a passagem para que você venha! Qual o drama, baixinha? Aposto que vai adorar aqui, a casa é meio apertada e bagunçada, mas há um jardim bem grande e uma paisagem ao pôr-do-sol que você descreveria como "de tirar o fôlego". Agora mesmo eu estou sentado perto de uma toca de gnomo, vendo o homenzinho repugnante me olhar desconfiado, viu o que eu passo para poder escrever em paz? Eu escreveria mais, porém Jorge acaba de explodir algo no quarto, então é melhor eu entrar... Te espero em dois dias, Fred” E foi assim que eu acabei indo para A Toca quase um mês antes da data que meu irmão viria. Imaginem a minha cara ao chegar na estação de trem e ver Fred, Jorge, Ron e Arthur Weasley me esperando para me levar para a casa deles! Assim que avistamos a grande construção, meu primeiro pensamento foi: Pelas cuecas de Merlin, isso vai ser incrível! Depois, eu deduzi que realmente não tinha sido uma ideia ruim vir antes, aquilo era realmente incrível! E então eu tive meu primeiro encontro com a maravilhosa Molly, que me acolheu num abraço apertado e carinhoso, já estava mais do que feliz com isso. Fui instalada no quarto de Ginny e fui muito bem recebida pela mesma. Esse vai ser um longo e fantástico mês.

  • Change My Mind

    Seu POV: O fim dessa noite chegou e eu devo dizer adeus para o Harry, mas nós continuamos dançando enquanto todos iam embora. Eu nunca me senti assim antes, mas no momento que eu estou andando em direção a porta, vou embora agora. Eu tenho que ir! Já está tão tarde, mas as covinhas, quando ele ri, não me deixam sair. Nós tiramos muitas fotos e ele fala algo sobre mandá-las para mim, o DJ já foi embora e não há música tocando, dançamos do mesmo jeito. - Vou embora. Harry, tchau. - Mas já? Ainda é cedo... - Ele faz manha. - Na verdade, é bem tarde e eu tenho que ir. - Mas... E se eu disser que quero que você fique? Você mudaria de ideia? - Não tenho certeza, Harry, não sei... - Eu estou tão confusa. - Fique pela noite! Amanhã, te levo para casa! Por favor, SeuNome, se você é minha, não vá! - Harry, então me responda uma coisa, somos amigos ou algo mais? - Somos algo mais, SeuNome, claro! - Deu um sorriso - Só estou tomando coragem para oficializar... Então, você fica? Você muda de ideia? - A cara de cachorro pidão entrou em modo On... - OkOk, criança, I Change My Mind.

  • E a porta se abre!

    Palavras: 1045 Exatamente 5 minutos depois da névoa se espalhar e cobrir todo o primeiro andar do prédio da guilda, Mayumi saiu de seu esconderijo. Porém apenas o suficiente para que Mirajane a visse e recebesse seu sinal de que a albina poderia abrir a porta naquele momento. A maga retribuiu o sinal para mostrar que entendeu e se dirigiu aos companheiros que esperaram com ela a porta do prédio. Ela bateu palmas para chamar a atenção de todos presentes. — Bem, acho que está na hora de soltarmos eles. – Os magos restantes assentiram e começaram a se mover. Mirajane se adiantou para a pesada porta de madeira e a abriu, devagar. A névoa já havia se dispersado, por isso a maga TakeOver podia enxergar perfeitamente o que estava se passando no lado de dentro do edifício. Surpresa pelo plano ter sido um sucesso, ela deu um passo hesitante para dentro da guilda. Entretanto, a aparição de Mayumi a parou. A pequena amiga não disse nada, apenas apontou para um canto do Salão, onde a albina avistou um casal ainda acordado... complicou agora. – Romeo, Wendy? O que houve aqui? – Mira se fez de inocente. — Mira-one-san! – Romeo-kun correu em direção a mais velha, puxando uma certa azulada com ele. – Não sabemos! Um tipo de gás entrou aqui e de repente todos começaram a cair adormecidos! Eu e Wendy-nee-san prendemos a respiração, mas... quando olhamos em volta, eles já estavam... assim! – O pequeno mago de fogo parecia a beira do choro junto com a Dragon Slayer do céu. — Ara ara, Romeo-kun, não fique assim... tenho certeza que eles estão bem. Devem acordar normais daqui a algumas horas. Não se preocupe. – Mira sorriu para as crianças, passando sua mão em seus cabelos para reconfortá-las. – Bem... Wendy-chan, talvez seja melhor você dormir na casa de Romeo-kun essa noite. Não seria bom ficar sem um adulto por perto depois de passar por isso. — Claro... S-Se não for atrapalhar... – A menina se encolheu um pouco envergonhada. O garoto sorriu com o pensamento de passar mais tempo com a doce Dragon Slayer, por isso, foi correndo (e a puxando junto) em direção ao pai, para perguntar se a menina poderia dormir em sua casa. O velho mago concordou com a ideia e o trio se despediu de Mira, indo procurar Charlie para que pudessem ir para casa. A albina sorriu, era realmente muito doce esse romance infantil e inocente que os dois tinham. Seus pensamentos começaram então a voar para uma época distante, quando ela própria tinha algumas ilusões de um amor de infância com um certo mago que nem ali estava no momento. — Ahn... Mira-san? – A atenção da albina se voltou para os magos restantes e acordados. — Sim? — O que faremos com eles? – Ela seguiu para onde eles apontavam. Os amigos adormecidos. Ela sorriu. — Faremos o seguinte... Todos os presentes que estavam conscientes ouviram o que Mira dizia muito atentamente, entendendo a linha de raciocínio da albina. Todos eles concordaram com o plano, apesar da maga ter ocultado a presença e a participação da pequena e inusitada amiga. Os amigos começaram a se mover, cada um pegando um adormecido ou ajudando a carregá-lo. Quando a guilda já estava vazia e todos já voltavam para suas casas, ou a maioria pelo menos, Mirajane chamou Mayumi no Salão. — Mira-sama! Conseguimos! - A morena não conseguia esconder o orgulho de seu plano ter funcionado. — Não totalmente, Ma-chan, Romeo-kun e Wendy ficaram acordados e meu irmão e Evergreen foram atingidos também! — Ah... Bem, Romeo-sama e Wendy-sama conseguem me ver também, por isso acho que com eles será bem mais fácil, agora, quanto a dupla que Mirajane-sama reclamou... eles têm sentimentos um pelos outros, então achei que era para incluí-los no plano... Mirajane-sama está braba comigo? – Os olhos da morena começaram a encher de água. Ao ver isso, Mira não conseguiu ficar mais irritada. — Não, não estou. – Ela suspirou – Só não aprovo muito isso... ah, tanto faz, agora o importante é que você acompanhe cada casal, para que tenhamos certeza se está dando certo ou não. — Pode deixar, Mira-sama! Mas Romeo e Wendy-sama terão que ser monitorados por Mira-sama, pois eles poderiam me ver, será muito difícil para que eu consiga influenciar o ambiente como poderei fazer com os outros. — Claro, deixe eles comigo. – A albina sorriu. – Só não machuque meus amigos. — Nunca, Mira-sama! Como planejado, os efeitos desaparecerão em uma semana ou quando admitirem o que sentem pelo outro. – A morena desapareceu com um sorriso, deixando a albina com seus próprios pensamentos. Não muito longe dali, em 6 casas diferentes, 6 pessoas diferentes acordaram com companhias bem estranhas e gritaram até perceberem as cartas enroladas nessas companhias. Algumas juraram matar Mirajane, apesar de pensarem novamente sobre enfrentar da maga do TakeOver. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Enquanto ia até a primeira casa, Mayumi fez uma lista mental de quem possuía a habilidade de a enxergar e quem não. Levy, Juvia, Natsu e os menores eram definitivamente capazes de ver o espírito… Já o resto, Mayumi não tinha certeza absoluta de quem realmente não a via, o que tornavam as coisas mais difíceis, mas também mais divertidas para a pequena. Para ser sincera, ela desconfiava que Gajeel não tardaria a vê-la, assim como Erza, Bacchus e Cana. Mayumi também tinha a impressão que Bickslow podia sentir sua presença e o resto realmente faria com que o espírito tivesse que trabalhar para juntar os casais. Ainda havia um casal que a própria Mayumi queria ver que nunca contaria para Mirajane… Quer eles a vejam por aceitarem o que sentem, quer não, o espírito gostaria muito que eles fossem felizes antes do tempo acabar. Mayumi mal lembrava já de sua vida antes do encontro com Mirajane. Nunca teve tanta diversão de uma vez só, nunca agradeceu tanto por estar nesse mundo. O espírito não conseguia pensar no que definitivamente seria Fiore sem os queridos magos da Fairy Tail. Ela já estava super animada com o convívio que estava tendo com os ídolos de Fiore, mal podia se conter enquanto passava pela parede do seu primeiro destino: o quarto de Levy, no Dormitório das Fadas.

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