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Eu te amo, Gajeel Redfox

Foto do escritor: Black MayBlack May

Palavras: 859

Resumo: Levy e Gajeel estão conversando sozinhos, quando ele faz um pedido um tanto inesperado.

Colagem com várias fanarts do casal Levy e Gajeel de Fairy Tail, com o título da fanfic.
Foto: Colagem feita por mim com imagens do Google Imagens

Levy foi pega de surpresa. Nunca esperaria uma atitude como essa vinda dele, aliás, ESPECIALMENTE dele. Ainda aturdida, a menina olhou para o par de olhos vermelhos que a encaravam em expectativa. O que iria responder a ele? Tentando se recuperar do susto, Levy se lembrou da primeira vez que encarou os mesmos olhos.


Eles continuavam iguais, mas agora já não carregavam mais a raiva, o deleite em espalhar sofrimento que enchiam suas orbes rubras… Pensando melhor, apesar de serem os mesmos olhos, eles estavam diferentes. Sem a crueldade para mascarar seus sentimentos, a cor incomum brilhava em alegria contida e esperança conquistada. Como poderia responder à ele?


- E-Eu… - Ao tentar formular alguma fala, a menina foi assaltada pela lembrança de seu primeiro encontro: sua forma escura e distorcida, rindo enquanto ouvia seus gritos e suas preces. Como ele conseguiu mudar tanto? Ela viu sua presente forma tremer, ainda em expectativa por uma resposta.


- Não precisa responder agora… - Seu grosso e brusco timbre soou levemente magoado, Levy viu ele se levantar e começar a se virar. Lembrou então quando se apaixonou pelo brutamontes.


Seu entusiasmo, sua alegria em ajudá-la nas missões para poder virar uma Maga Classe S, seu esforço em protegê-la, sua nova personalidade - ainda destrutiva, mas não cruel - conseguiu abrir-lhe um espaço no coração da pequena maga, se instalando no mesmo e nunca mais saindo de lá.


“Espere… Espere, eu…” A menina se desesperou. Seu corpo se moveu involuntariamente e, quando deu por si, Levy segurava a barra do casaco do moreno.


- L-Levy? - Suas orbes escarlates brilharam com uma esperança renovada.


- Você não me deixou terminar. - O sorriso da baixinha fez a face do mais alto se iluminar - Eu… Eu aceito. - Sentiu seu pequeno corpo ser puxado para um abraço com força, dois braços musculosos se fecharam à sua volta, impedindo qualquer pensamento de fuga, sentia em seu pescoço a respiração descompassada e aliviada do outro.


Ela se arrepiou e buscou em sua memória outro momento em que se sentiu tão completa quanto o que se encontrava, ele foi achado: apesar do perigo, ele se preocupou com ela, ele a protegeu, a mantendo por perto e a abraçou quando se desesperou.


Nesta cena, havia alivio de ambas as partes, pois os dois haviam saído vivos da grande luta, apesar da tristeza por seus companheiros, Levy só conseguia pensar em como era bom o fato dele estar vivo, machucado, porém vivo.


- Não me assuste assim, baixinha, achei que ia negar logo de cara. - Seu característico tom mal-humorado lhe tirou do desvaneio. Ela deu uma risadinha, seguida pelo amado - Ge-he.


- Me desculpe. Só fiquei surpresa. - Sentiu os lábios do outro serem encostados em seu pescoço. Ele não se importou com o ruido de reprovação e beijou sua pele mais uma vez. - O que está fazendo?


- Oras, eu estou me vingando por você pensar que eu não consigo ser romântico. Baixinha. - O sorriso malicioso e sarcástico que apareceu na face do mais alto encheu a menina de raiva.


Ela se afastou o máximo que conseguiu, ia reclamar do apelido, quando se lembrou de uma conversa anterior: ele discutia com Natsu sobre quem seria o mais romântico entre os dois e ficou bem indignado quando, ao perguntar sua opinião, a menina tenha ficado ao lado do amigo, dizendo que Natsu poderia ser romântico se quisesse, já ele…


- Você fez isso apenas por causa daquilo? - O sorriso foi aumentado, respondendo sua pergunta. - Você é um idiota, sabia? - É claro que ele sabia, dizia isso a ele todos os dias. O maior encostou sua testa na dela, ainda apertando sua pequena cintura.


- Sim, você me fala isso todos os dias. - Seu tom perdera o aspecto inocente e seu timbre rouco se deliciava na malícia. Este tom de sua voz lembrava à Levy quando se viram a primeira vez em sua guilda, a menina se escondia pelos cantos quando ele passava, evitava com afinco qualquer interação além das necessárias. Entretanto, seu medo do maior passou com o tempo, acabaram se tornando bons amigos, até a pequena começar a se sentir diferente em relação ao mesmo.


- Temos que voltar para a guilda. - Ela sussurrou em uma tentativa falha de impedir o avanço dos beijos que o outro distribuía em seu pescoço e seus lóbulos das orelhas. Levy estava arrepiada e com pouco controle mental ainda restando.


- Poderíamos ir para minha casa, comemorar sua resposta. - Pontuou cada palavra sua com uma mordida delicada no pescoço da menina. - Eu estou ansioso para marcá-la como minha, Levy. - Sua voz demorou na pronúncia de seu nome, a língua se deliciando com todas as letras e seus olhos vermelhos brilharam, travessos.


Um beijo foi-lhe roubado antes que pudesse responder à provocação do maior. Suas testas foram coladas novamente e um sussurro anormalmente doce e delicado foi soprado para ela - Eu te amo, Levy McGarden - E, com um sorriso surpreso brincando em seus lábios, a menina respondeu, mal se aguentando de felicidade:


- Eu te amo, Gajeel Redfox.

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