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- O Torneio Tribruxo
Palavras: 1109 Notas: Durante este capítulo, há uma troca de narrador. A viagem até o castelo foi um horror, pois chovia muito e eu estava toda molhada. Minha tolerância para o frio já era baixa, ainda tinha a chuva gelada e o vento que fazia a minha espinha querer deixar o meu corpo. Comecei a tremer levemente, desesperada para entrar logo no castelo, querendo me aquecer. – Não está tão feliz por estar em Hogwarts agora, hein? - Fred se aproximou, se abaixando para ficar com o rosto na direção do meu. – Estou, mas eu realmente estaria mais feliz ainda se o tempo aqui no Reino Unido não fosse tão... Gelado. - Dou mais uma tremida, até sentir um peso a mais ser colocado em meus ombros. - Mas o q... – Eu estou acostumado com o clima daqui e estava com dois casacos. - Ele olhava para frente, evitando os meus olhos. Pude ver um leve rubor em suas faces, mas como estava escuro e eu estava morrendo de frio, não me concentrei muito nisso. – Obrigada. - Eu sorri. Jorge nos alcançou e nós nos apressamos para a grande porta. Entramos e nos apressamos para o Salão Principal, onde vimos Ron praguejando por causa de Pirraça e Harry tirando o tênis cheio d'água. Nós nos sentamos levemente distante do trio principal e eu comecei a ficar realmente inquieta, a noite chuvosa, a falta de um professor de DCAT, perguntas para Dumbledore... Ugh! Eu quero ter logo as aulas com ele, preciso saber de algumas coisas urgente, isso inclui se devo denunciar um certo fugitivo infiltrado na escola... – Whitby, Kevin! - A voz de McGonagall me tirou dos devaneios. "Lufa-Lufa!" A festa na mesa dos texugos me chamou a atenção, ao olhar para lá, vi o garoto recém-selecionado se sentar do lado de uma menina baixinha, de cabelos castanhos e que ria abertamente, ela colocou a mão no braço do novato e afagou, como se o conhecesse. Isso me fez sorrir. – Em qual estamos? - Minha voz soou tediosa. – Hm? - Jorge me olhou de lado. - Ora, Lia, acabou de ser selecionado o último calouro deste ano! - Seus olhos mostravam preocupação, por isso, eu me forcei a sorrir. – Entendo. Bem, vamos comer então! - Meu tom era animado o suficiente para o distraí-lo, o que era ótimo, não quero mais ter que responder as perguntas deles. Nós nos matamos de tanto comer, rindo de piadas idiotas e julgando os mais novos integrantes de nossa casa, vi Mione fazer drama por causa dos elfos cozinharem para nós e revirei os olhos. Só quero ver quando ela começar com o F.A.L.E., tenho até dó dos elfos de Hogwarts. – Pudim! - Eu me animei ao ver a delícia doce aparecer diante de mim. Rindo de mim, Fred e Jorge se serviram das sobremesas e quando terminamos de detonar os doces, Dumbledore se levantou, calando o Salão com apenas um gesto. Após dar alguns avisos corriqueiros, o diretor deu uma notícia que fez os gêmeos e Harry o xingarem em silêncio. Dei uma risadinha ao lembrar da reação deles ao saber que evento substituiria a Copa de Quadribol. Porém, antes que o diretor chegasse a dizer algo, a porta foi aberta violentamente. Moody. Ou melhor, um falso Moody entrou pelo Salão e caminhou até a mesa principal, aterrorizando alunos e me dando uma enorme necessidade de falar com Dumbledore, ou gritar. Gritar talvez fosse a melhor ideia. Eu vi o fugitivo apertar a mão de Dumbledore e se postar perante os alunos, sendo apresentado como nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Meu estômago revirou. Logo após isso, Dumbledore voltou o foco dos anúncios para o Torneio que se aproximava: O anúncio todo foi decorado com exclamações, de deleite no começo, raiva no meio e de cumplicidade no final. Meus olhos deixaram os gêmeos, que sorriam ao planejarem como iriam burlar a regra de idade, para procurar o real campeão de Hogwarts, não o meu irmão, mas o que foi decidido primeiro pelo Cálice. Minha preocupação era com o lindo loiro que se sentava na mesa dourada e preta. Quando fomos dispensados, eu me despedi vagamente dos Weasley e corri atrás de Cedrico. É engraçado como eu realmente gostei dele, principalmente agora, não o quero morto. Ao alcançá-lo, ouvi ele tendo uma conversa animada com os amigos. – Você com certeza vai ser escolhido! - Os amigos riam com ele. – Então... Você vai se inscrever mesmo? - Meu tom era hesitante, mas minha voz foi ouvida por ele, que me olhou como se me reconhecesse. – Oh, olá, Thalia! Sim, estou pensando em me inscrever. - Seu sorriso murchou ao ver a minha expressão. - O que foi? – N-Nada... Mas... Cedrico, por favor... Não faça isso. - Eu abaixei a cabeça, ouvindo um suspiro dele. – E por que não? - Seu tom era delicado, mas ao mesmo tempo exigente. – E-Eu... – Oras, menina! Pare com isso! - Um de seus amigos deu um passo em minha direção, me olhando ameaçadoramente. - Não é óbvio, Cedrico? Ela quer que você fique fora da jogada, para que alguém da casa dela seja escolhido! - Aquilo me pegou desprevenida. – O que? Não! Não é isso! - Neguei com a cabeça, vi o loiro dar um sorriso e se virar para o amigo. – Eu acredito que ela tem um motivo melhor para me dizer algo assim. - Ele colocou a mão no ombro do amigo. - Vamos para a Sala Comunal, vai ficar tarde. - Todos se viraram para se afastar. - Boa noite, Lia! - Ele acenou para mim, dando uma piscadela cúmplice na minha direção. Minha respiração era pesada, ele ainda iria se inscrever… Subi para a Sala da Grifinória, com os pensamentos tão densos que não percebi os gêmeos ainda perto da lareira, de onde eles me acompanharam com os olhos, preocupados com a expressão que eu carregava. Fui direto para a cama, me enterrando entre os cobertores e cobrindo a minha cabeça. Dei um suspiro, por que não posso evitar tudo isso? Peguei meu coiote de pelúcia e o abracei. O sono chegou cheio de sonhos com luzes verdes e paredes em ruínas. –------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Quando Thalia se dirigiu para seu quarto, ela não percebeu a profundidade da preocupação que os gêmeos lhe dirigiam. Eles se entreolharam e suspiraram. – Por que ela tem que ser tão complicada? – Porque se ela fosse simples, você não se dedicaria tanto a ela. - O sorriso de Jorge fez as bochechas de Fred intensificarem o fluxo de sangue nas mesmas. - Você devia falar para ela, sabia? Antes que outra pessoa ocupe o lugar que você quer. – Cale a boca - O tom do outro ruivo era carrancudo quando empurrou o irmão, corando ainda mais.
- Magic
Seu POV: Louis me olhava com carinho e paciência. Eu estava surtando pelos comentários das pessoas quando ele revelou o nosso relacionamento. Ele esperou eu chegar a beira das lágrimas antes de me consolar como só ele sabe fazer. - Querida, venha aqui. - Ele me abraçou e nós sentamos na poltrona, eu em cima dele. - Não ligo se as pessoas descobrirem, sabe disso. Eles dizem que não somos bons juntos e que isso nunca vai dar certo, mas, querida, você faz eu me mover tão rápido, porque você tem esse feitiço sobre mim. Eu não sei no que acreditar, beijei você uma vez e agora não consigo ir embora! Porque tudo que você faz é mágico para mim. - Louis sorriu e esperou minha resposta. - Não consigo controlar, eu sei que você quer ser mau… Quer dizer, não se importar… Mas quando você aparece desse jeito, eu me preocupo com a sua imagem e com todos os problemas que podem vir por minha causa… - Deixe eles tirarem fotos, eu quero espalhar ao redor do mundo agora. Eu quero por isso no meu disco, quero que todo mundo saiba! Vamos lá, SeuNome, você sabe que tudo vai dar certo. Porque Everything you do is magic!
- A Bordo do Expresso de Hogwarts
Palavras: 1092 Na manhã seguinte, o clima na Toca estava levemente triste, como acontece normalmente em últimos dias de férias... A não ser que você estude em Hogwarts, porque eu estava em êxtase! Desci para tomar o meu café, feliz da vida, mas pelo jeito, era só eu, porque a cozinha parecia estar prendendo o fôlego. – O que houve? - Perguntei para o ruivo mais próximo. – Papai foi chamado pelo Ministério, parece que Olho-Tonto aprontou alguma. - Gui deu de ombros, para logo depois, passar o braço pelo meu pescoço. - Com fome? – Muita! - Sorri e me sentei ao seu lado, recebendo olhares estranhos do outro lado da mesa. - Bom dia para você também, Fred. - Sorri amarelo. – Bom dia. - Foram ouvidas duas falas diferentes e iguais ao mesmo tempo. Fred me respondeu em tom baixo, enquanto Jorge berrou do outro lado do pequeno cômodo. Ri disso e me alimentei. Fui terminar de descer as malas e as minhas coisas, para podermos ir logo. - Parece animada para voltar à Escola. - Fred piscou para mim. – E estou. - Sorri - Nada contra a Toca, mas Hogwarts é agora minha casa predileta. - Ele gargalhou antes dos outros aparecerem e nós irmos para a Estação King Cross. A trajetória foi como normalmente é quando se está com os Weasley, barulhenta. Eu estava de ótimo humor, até Carlinhos falar algo para Harry, já quando estávamos para entrar no Expresso de Hogwarts, que me deixou levemente preocupada: – Talvez eu volte a ver vocês mais cedo do que pensam. - O tom do Weasley era brincalhão, mas eu sabia das consequências que isso traria... Depois de me despedir dos mais velhos, eu fui arrastada para um compartimento com Fred e Jorge. Lá eu me sentei de frente para Jorge, enquanto Fred se sentou ao meu lado. Eles pareciam incomodados por algo. – Falem logo, o que está perturbando as mentes já perturbadas de vocês? - Meu sorriso foi se perdendo ao ver os quatro olhos me mirando como se vissem a minha alma. - O que foi? Não me olhem desse jeito... – Lia... Nós... - Jorge parecia hesitante e nervoso. - Nós... Nós queremos saber o porquê de você estar chorando quando voltamos da Copa de Quadribol. - Ele me olhou com determinação. – E não aceitaremos outra resposta que não seja a verdade. - O tom de Fred era estranho para mim, era um tom sombrio e autoritário. – Eu... - Hesitei. Não poderia contar a eles, poderia? - N-Não foi nada, meninos, mesmo. Coisas que uma mulher passa na vida. Só isso. - Evitei qualquer uma das orbes azuis. Ouvi eles se aproximando de mim e ouvi eles bufarem. – O que era, Lia? O que é? Sério que você não quer nos contar? - Jorge soou tão magoado que eu quase desisti de esconder. Quase. – Não é questão de querer, Jorge... Vocês são meus melhores amigos, é claro que eu gostaria de contar... Mas... Dumbledore me proibiu de fazer algo assim. – Se Dumbledore sabe, então o negócio é sério... – Não pode nos contar, mas Hermione sabe de tudo. - Fui pega de surpresa agora. Olhei para Fred com olhos arregalados e recebi um risinho malicioso de volta. - Foi ela que nos mandou perguntar sobre isso. Ela falou que faria bem para você falar um pouco. – Porém, parece que a nossa ruivinha não quer falar. - Jorge forçou uma risada. – Meninos... – Tudo bem, Lia. - Ambos sorriram, confirmando as palavras do ruivo - Não vamos te pressionar mais, porém, você deve nos contar assim que possível. Sua reação me deixou curioso. – Sim, por favor, Lia. - Fred deitou a cabeça no meu colo. - Agora que resolvemos isso, calem a boca, eu vou dormir. - Eu e Jorge rimos baixo. Depois de um tempo observando o irmão, ele se levantou e me disse que iria procurar Lino e que eu devia descansar um pouco também, ele voltaria antes de chegarmos a Hogwarts, para podermos nos trocar. Assenti e deixei meus pensamentos vagarem enquanto Jorge fechava eu e Fred dentro do compartimento. Sem perceber, comecei a acariciar os cabelos ruivos de Fred, ainda concentrada em pensamentos aleatórios e na paisagem mostrada pela janela. Uma ameaça a vida de Hermione passou pela minha mente e um sorriso maligno se instalou em meu rosto. – Não sorria desse jeito. - A voz rouca quebrou o silêncio de forma abrupta, me dando um sobressalto e me fazendo parar com o carinho. – Bem, não me assuste desse jeito, então! - Ele se mexe em meu colo, virando o rosto para me olhar e ri. – Não foi exatamente a intenção, mas é que esse sorriso não fica muito bem em você. - Seus olhos estavam carregados de algo que eu não consegui identificar muito bem. - Não pare com o carinho. Estava gostoso. - Ele volta a fechar os olhos. – São muitas coisas que você quer que eu não faça. - Dou um risinho ao ver um sorriso que só ele podia dar aparecer em seus lábios. – Quer saber uma coisa que eu quero que você faça? - Seus olhos voltaram a se abrir, ele levantou os braços e com mãos delicadas, ele puxou meu pescoço, aproximando nossos rostos. Eu fiquei atônita, sem reação. Nossos rostos foram ficando cada vez mais próximos, nossas respirações estavam começando a se misturar, meus olhos não deixavam os dele e o meu coração parecia que iria sair do meu peito a qualquer segundo. E, então, Jorge e Lino abriram a porta da cabine. Dei um pulo e Fred se levantou. – Iiiih, Lino! Parece que chegamos na hora errada. - Jorge estava quase morrendo de rir - Atrapalhamos o casal! - Mais risadas da parte dos recém-chegados. – C-Casal? N-Não somos um c-ca-casal! - Senti meu rosto ficar quente, ótimo, estava corando. Me levantei rapidamente e peguei o uniforme no malão. - Vou me trocar. - Sai correndo, me dirigindo para qualquer lugar longe dali, onde eu poderia esconder a minha cara tão vermelha quanto os meus cabelos. Quando já estava longe, ouvi Lino gritar "Olá para você também, Thalia!" Demorei para voltar a cabine o máximo que pude, mas uma hora tive que voltar. O tempo estava chuvoso e a noite estava mais escura sem as estrelas a vista. Entrei na cabine, ainda corada, e fui alvo de brincadeirinhas dos meninos. Logo me perdi nas piadas e acabei voltando ao normal, descemos do trem quando o mesmo parou na Estação e fomos para o Castelo. Nossa carruagem era puxada por um testrálio. Espera... Como assim, eu posso vê-lo? Ainda não assisti a nenhuma morte, assisti? Bem… Mais uma pergunta para fazer durante os encontros com Dumbledore...
- Back For You
Seu POV: - Sempre que eu fecho meus olhos, vejo você. Eu estou olhando para a multidão, você está em todos os lugares. Eu estou vendo você no palco, seu sorriso em cada rosto agora… Mas cada vez que eu acordo… Eu te ouço dizer “Adeus”... - SeuNome, respire fundo. - Liam me acalmou pelo telefone, ele estava em turnê no Japão e tentava me confortar - Você não tem que se preocupar, eu vou sempre voltar para você. Ultimamente, tenho ficado louco, eu nunca fui assim com alguém antes. Eu também me sinto inseguro às vezes e toda vez que nós dois nos tocamos, eu só quero mais. Então me diga que nada vai mudar e que você não vai embora. Porque, apesar de todas as noites você saber que eu vou dizer “Adeus”, eu te amo e eu estou voltando para você, direto de volta para você. - Liam… Eu te amo. Eu te esperarei o tempo que precisar. - Eu podia praticamente ouvir o sorriso dele. - So I’m coming back for you!
- Você me deve todas as suas vidas, Sparrow.
Palavras: 952 Pedido: Não Resumo: Uma velha conhecida de Jack o procura para uma aventura. Aviso: Gifs encontrados no Tumblr, nenhum me pertence. “Ora ora ora, olha só quem me achou.” A bruxa do mar sorriu quando o seu rosto foi iluminado pela pouca luz que o barracão de madeira podre disponibilizava. A surpresa fingida no tom dela te divertiu. “Não me tire como ignorante, Tia Dalma, nós duas sabemos que eu viria, mais cedo ou mais tarde.” “Eu desconfiava. Mas ultimamente o mar não anda tão previsível quanto antes, mesmo para mim.” A bruxa começou a se levantar, espreguiçando-se. “Agora, vamos ao que me interessa, o que eu não sei. O que veio fazer aqui?” Você sorriu maliciosamente enquanto se aproximava da outra. “Vim cobrar o favor que me deve.” O sorriso de Tia Dalma vacilou. “Não se preocupe. Eu preciso de algo específico. Uma simples localização.” “Localização de…?” Ela estreitou os olhos. “De alguém que me deve mais de mil vidas, alguém que vai pagar o débito comigo, assim como você, ao me revelar onde está Jack Sparrow.” “Ah” A bruxa respirou aliviada e voltou a se debruçar em sua mesa. “Esperava que me pedisse algo mais trabalhoso. Porém… Está pronta para enfrentá-lo, querida? O mar me sussurrou que ele recuperou o Pérola, o preço por ele pode ser maior do que você espera ter que pagar.” “Eu estou ciente, obrigada. Deixe que das consequências do encontro cuido eu, Tia.” Seus olhos brilharam em expectativa. --- Um casamento acontecia nos jardins dos Turner. Will e Elizabeth entretinham os poucos convidados com histórias de quando pararam com a pirataria enquanto os noivos Carina e Henry conversavam com um notável pirata que surpreendeu a todos com sua presença. Para dizer a verdade, os únicos assistindo a cerimônia eram piratas, Jack Sparrow e sua tripulação, que conviveram com os dias rebeldes e salgados do casal mais velho. A família Turner ficou boquiaberta quando o Pérola Negra estancou na praia, ninguém esperava que Jack aceitasse ir para terra firme para assistir demonstrações de carinho e amor. Tudo ia normal, todos já estavam bêbados quando o Sol se pôs, Jack liderava a cantoria enquanto os noivos riam alto e conversavam sobre a viagem futura de Lua-de-Mel. Will e o Capitão discutiam sobre um jogo, Elizabeth e a tripulação se divertiam com a disputa infantil. Tudo parecia ridículo de bom, nenhum pirata maluco tentando matar um deles, nenhum monstro ou canibal perseguindo o grupo nem ninguém sendo enforcado. Mr. Gibbs foi o único que notou essa falta de adrenalina na festa, assim como também foi o único que percebeu as velas do Pérola caindo pelos mastros do navio. Sua primeira reação foi gritar para o Capitão, chamando todas as atenções para ele e fazendo com que a embriaguez de Jack sumisse. “O que está falando, Mr. Gibbs?!” Jack olhou para o seu navio e viu tochas acessas.”Quem se atreve a tentar me roubar o Pérola Negra?!” Com isso, todos os presentes saíram correndo, sem notar que quem quer que estivesse no barco não estava saindo do caís, pelo contrário, parecia esperá-los. Jack foi o primeiro a subir a sua cabine, ele abriu a própria porta com violência antes de congelar. “(S/n). Querida, como me achou?” A voz dele era baixa e parecia tentar manter o tom malicioso. “Olá, Jack. Como vai? Quando fiquei sabendo que recuperou o navio mais rápido dos mares, eu tive que vir e ver com os meus próprios olhos.” Você colocou seus pés em cima dos mapas do Capitão. “Não me respondeu, querida.” “E nem vou. Eu te encontrei, isso que importa. E agora,” Sua postura relaxada foi iluminada pela lua. “ao que interessa. Você me deve, Capitão.” Jack riu, nervoso, ao ouvir seu tom. “Não está tentada a me tomar o navio, está?” Ele sentiu um grande peso ser retirado dele quando você negou com a cabeça. “Como então? Sei que não posso mais fugir. Ainda mais agora que não sei o que fez na minha Pérola enquanto eu estava fora.” “Ainda bem que sabe, Jack. Mas não se preocupe. Tenho algo bem interessante em mente.” Seu sorriso foi interrompido quando o resto do grupo que achava que estavam sendo atacados chegou à cabine. Eles pareciam prontos para lutar e iriam te atacar, se o querido Mr. Gibbs não te reconhecesse. “(S/n)?” “Mr. Gibbs! Quanto tempo!” Seu tom brincalhão retornou ao revezar os olhos entre seus conhecidos. “Estava agora mesmo conversando com Jack sobre vocês me levarem em uma caçada. Assim que a festa acabasse, claro.” Você sorriu para os recém-casados. “Caçada?” Todos estavam confusos demais para qualquer reação mais intensa. “Sim, Jack concordou em nos levar para caçar o Kraken. De graça. Não é mesmo, Capitão?” Para a sua surpresa, o pirata sorria também. “Ah, exatamente. Sairemos quando o sol se por, amanhã.” Ele se virou para a tripulação. “Aqueles que não quiserem ir, terão até amanhã para tirarem seus corpos do meu navio. Os que forem loucos o suficiente para nos acompanhar terão um dia para ficarem sóbrios o suficiente para escalar esse navio em menos tempo do que levaram agora, que vergonha.” Sua sobrancelha arqueou ao ouvir as palavras maliciosas do capitão, ainda mais quando ele se virou para você. “E você, temível Dama d’Água, (S/n). Ah, eu e você teremos um dia para ‘discutirmos’ detalhes da viagem.” Os outros correram da cabine enquanto Capitão Jack Sparrow se curvava sobre o seu corpo apoiado na mesa de madeira, um sorriso quase censurável brincava nos lábios atraentes do pirata. Na noite seguinte, os marujos que ficaram, mais os Turner, tentavam esconder o constrangimento e davam tudo o que tinham para não encarar as marcas em ambos os capitães. Quase todos ali conheciam sua reputação mortífera e Jack parecia ainda mais animado para a missão suicida que você o jogou.
- Caos no Ministério
Palavras: 1043 No dia seguinte, Fred e Jorge não desgrudaram de mim até chegarmos na Toca. Lá, a Sra. Weasley veio logo correndo, desesperada para abraçar os filhos e o marido que chegaram em segurança em casa. Até eu, Harry e Hermione ganhamos abraços e suspiros de alívio da gentil Weasley. Entramos na construção e logo nos separamos: Ginny e eu subimos para o quarto, enquanto os gêmeos foram para o deles, o trio de ouro foi para o jardim e os mais velhos se espalharam pelos aposentos, distribuídos por toda a casa. Ao me deitar na cama de armar no quarto da Weasley mais nova, me deixei ser levada por pensamentos desagradáveis, que me perseguiam desde a ida para a Copa. Havia começado. A guerra havia começado a ser preparada, palco das tragédias escritas estava sendo montado e todos aqueles que sofreriam já estavam sendo colocados em cena. Não permiti que minhas lágrimas saíssem até ouvir a respiração ritmada de Ginny, com ela dormindo, eu evitaria perguntas que estou proibida de responder. Tanta coisa se passava em minha cabeça, como o fato de ser totalmente injusto eu saber de tudo e não poder fazer nada, que eu não percebi a presença que entrou no quarto até que a mesma colocasse sua mão em meu ombro. – Lih? - A voz de Fred me deu um sobressalto - O que houve? - Seu tom preocupado me quebrou ainda mais e, sem pensar, eu abracei o tronco do ruivo, soluçando baixinho - Lia! Você está me preocupando! – N-Não é n-nada, F-Fred, mesmo... - Eu limpei meu rosto e me separei dele, delicadamente. - Eu só... Precisava disso... - Seu olhar perfurou a minha alma e escaneou minha face, à procura de algum sinal de franqueza. Ele deu de ombros. – Eu... Acredito em você. - Ele passa o braço pelo meu quadril, ficando meio em cima de mim - Por enquanto pelo menos. - Seu sussurro ativou algo dentro de mim, um sentimento quase que oposto ao desespero que eu sentia até pouco. - Vamos! Se ficarmos aqui podemos acordar Ginny. - Ele me puxou para fora da cama, me arrastando até seu quarto, onde Jorge nos esperava. – Demoraram. - Ele sorriu, malicioso. – Ela não queria sair da cama. - Fred coçou a cabeça e fechou a porta enquanto eu limpava os meus olhos de qualquer resquício das lágrimas que antes corriam pelo meu rosto. - Então, Lia, nós decidimos voltar a fabricar as Gemialidades Weasley. – E queremos a sua ajuda, então, senta aí e comece a trabalhar, ruivinha! - Jorge me sentou em sua cama e jogou vários formulários no meu colo. Vi que ele havia percebido algo, mas ele não comentou nada e eu agradeci por isso. Passamos o resto da semana presos naquele quarto, testando, produzindo e tomando notas de produtos desenvolvidos pelos gêmeos. No último dia das férias, depois de passar a semana correndo da Sra. Weasley, o café da manhã na Toca foi animado e cheio de conversas, como era de costume, antes do Sr. Weasley ter que trabalhar dobrado no Ministério. Todos riam, até mesmo Percy, que contava animadamente uma história sobre o Sr. Crouch para sua mãe. Depois que todos se levantaram e foram aos poucos esvaziando a cozinha, a Sra. Weasley chamou eu e as meninas. – Queridas, como hoje é o último dia de férias, seria bom se vocês arrumassem as malas já, para evitar problemas amanhã. Eu já coloquei todos os materiais novos em cima da cama de vocês. Vocês poderiam? – Claro, Sra. Weasley! Nós já vamos, aproveitamos e avisamos os meninos. - Mione deu um sorriso animado para a ruiva e carregou a mim e Ginny para as escadas, onde se separou de nós e foi até o último andar, quarto de Ron. Eu e a pequena ruiva seguimos para o quarto e pegamos nossos malões. – Talvez seja melhor avisar Fred e Jorge também... - Ginny falou, pensativa. – Quer ir lá? - Sorri para a minha amiga, que negou com a cabeça. – Não, mas melhor você ir lá. - Ela deu um sorriso malicioso. Eu mostrei a língua para ela e sai do quarto, me dirigindo para o recinto onde os gêmeos estavam enfurnados. – Hey Jorge! Fred! - Bati na porta, que foi aberta por Jorge. - A mãe de vocês mandou arrumarem as malas hoje ainda. - Ele assentiu e perguntou se eu ficaria para ajudá-los. - Não posso, vou arrumar minhas malas agora, se eu terminar rápido aí eu venho, ok? - Ele riu e eu me retirei, voltando minha atenção para a mala. Eu e Ginny estávamos tão concentradas em colocar livros e roupas no lugar certo, que só percebemos que Mione havia voltado quando a mesma pegou um dos meus pacotes. – O que é isso? - Ginny deu um pulo. – De onde, por Merlin, você veio? - Mione riu dos nossos rostos assustados. – Eu acabei de entrar, relaxem. - Ela deu de ombros e voltou sua atenção para o embrulho. - Enfim, o que será? – Sei lá... Vamos descobrir! - Abri o pacote, revelando um lindo vestido roxo, brilhantes decoravam o busto do vestido e se conectavam com um lindo tecido que descia delicadamente até abrir na saia plissada e solta que ia até os pés e com a cintura sendo marcada por mais brilhantes. Fiquei em êxtase quando achei o bilhete de Remo junto com um par de sapatos de salto pretos: "Querida Lia, eu queria me desculpar por não estar presente neste momento. Fiquei sabendo o que houve na Copa Mundial de Quadribol, espero sua carta, me dizendo se está bem. Sinto não poder voltar agora mesmo e me certificar pessoalmente a resposta. Espero que tenha gostado do presente, coloque-o na mala, você pode precisar. Sinto saudades, Seu Padrinho. P.S.: Estou aguardando uma foto sua usando o vestido junto com a sua resposta." Rio alto ao terminar de ler, eu olho em volta e as outras duas meninas estavam igualmente pasmas, cada uma olhando para o respectivo embrulho glamouroso. Todas nós nos entreolhamos e caímos na gargalhada. O dia passou assim, eu e as meninas nos divertindo com as novas aquisições e acabei não indo ajudar os meninos, não que na hora eu me importasse, estava feliz demais para pensar nisso. Finalmente uma coisa boa para se esperar, rezo para que o baile aconteça logo!
- Rock Me
Niall’s POV: - Você se lembra do verão de 2009? - SeuNome se aconchegou nos meus braços. Nós estávamos na lua-de-mel. Eu apenas assenti. - Quero voltar lá todas as noites. - Um sorriso surgiu em minha face. - Não posso mentir, foi a melhor época da minha vida. - Rimos alto - Deitado na praia enquanto o sol se punha, tocando violão ao redor da fogueira… Oh, minha nossa, naquela época, eles nunca poderiam nos parar. - Eu costumava pensar que eu estava melhor sozinho, durante aquele verão, eu até a evitei em algumas das festas. Por que eu quis que ela fosse embora? Ainda bem que ela não me obedeceu. - Sob o luar enquanto olhávamos para o mar, as palavras que você sussurrou… Eu sempre acreditarei nelas. - Ela me olhou com um sorriso lindo e nos beijamos enquanto eu lembrava do que ela estava falando: “- Eu quero que você balance as minhas estruturas, eu quero que você pise fundo, me mostre que você se importa.” Essas eram as minhas condições para namorá-la. Que horrível, mas se deu certo, hoje eu não posso reclamar. Sim, nós estávamos juntos no verão de 2009, tínhamos acabado de nos conhecer. Quero voltar para lá, aperte o botão e rebobine, fazer tudo para que déssemos certo mais cedo. De qualquer forma, ela, agora, era minha e nós nunca dissemos adeus. Me aproximei de sua orelha e sussurrei de modo malicioso: - I want you to rock me, mmm, rock me, mmm, rock me yeah.
- A Marca Negra
Palavras: 1164 Fomos engolidos pela multidão que deixava o estádio, o que quase fez eu me perder de Mione, mas, graças aos céus, foi apenas um quase mesmo. Finalmente chegamos às barracas! Entramos na barraca dos meninos e conseguimos convencer o Sr. Weasley a nos deixar tomar uma última xícara de chocolate antes de irmos deitar. Eu e Hermione entramos em uma discussão sobre as habilidades de Krum versus a carranca que ele carrega para todo lado. O Sr. Weasley acabou se deixando levar pelo papo de Carlinhos, o que nos deu mais tempo com os meninos, porém, quando Ginny derramou seu chocolate de tanto sono, ele logo nos mandou para a nossa barraca. Eu e as meninas nos despedimos e obedecemos suas ordens, indo para a cama. Lá, Ginny logo caiu no sono, enquanto eu e Mione nos encaramos. – Por que você está fazendo esta cara? - Hermione me olhou curiosa. – Que cara? - Eu fui arrancada da minha linha de raciocínio. – Essa! A cara que você faz quando está esperando algo dar errado. - Eu posso ter rido para ela, mas eu voltei a pensar no que estava pensando antes. Alguma coisa, de fato, daria errado, mas mesmo assim, me deitei e fingi pegar no sono depois de compartilharmos um boa noite. Estava muito preocupada para dormir, pessoas poderiam e iriam de fato se machucar agora. O Sr. Weasley entrou como um furacão na nossa barraca, eu já estava de pé, colocando o casaco e acordando Ginny. Não tinha conseguido dormir com a imagem da família trouxa grudada nas minhas retinas. Só a ideia de que a partir daqui as coisas ficariam realmente sérias, com pessoas morrendo e desastres horríveis me apavorava, eu não estava pronta para aquilo ainda. – Ginny! Mione! - Eu e o ruivo mais velho chamamos, já jogando as jaquetas para as suas donas. - Levantem meninas! Rápido, venham! - Saímos e nos juntamos aos meninos. Ao ver a cena que me deu tanto nojo apenas pelo livro acontecendo bem na minha frente, senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto, Harry viu o meu desespero e pareceu querer falar algo, porém o Sr. Weasley estava de volta com Gui, Carlinhos e Percy - Vamos ajudar o pessoal do Ministério. Vocês... vão para a floresta e FIQUEM JUNTOS. Irei apanhá-los quando resolvermos este problema aqui! Eles saíram correndo, nos deixando em um torpor, que só foi quebrado quando Fred pegou a mão de Ginny e começou a puxá-la para a floresta. Hermione me olhou e sussurrou um "era isso?" que foi respondido apenas com um aceno de cabeça meu. Todo o grupo começou a correr e acabamos nos separando do Trio. Eu pretendia ficar perto de Jorge, como ele mesmo mandou, entretanto, na confusão do lugar, eu não enxerguei um galho e meu braço foi preso por ele. – JORGE! - Gritei, mas ele não ouviu e se afastou. - JORGE!! - Não importava o quanto eu puxasse, meu braço simplesmente não soltava, senti farpas entrando em minha pele quando tentei puxar mais forte, soltei outro grito, mas esse foi de dor. Alguém veio de encontro com o meu corpo e meu braço estava livre do galho, todavia, minha jaqueta havia rasgado e minha pele fora arranhada e sangrava. Eu soltei outro ruído de dor e me encolhi para perto da árvore, onde ninguém mais poderia tropeçar em mim. Sei que eu devia ter corrido, assim que liberta, para onde os Weasley estavam, mas eu não conseguia pensar naquele momento. Tanta gritaria e correria, tanto desespero junto me deixou tão confusa e agitada, que nada me passava pela cabeça a não ser chorar copiosamente encostada naquela árvore, sentindo o meu braço arder. De repente, sinto uma presença do meu lado. Ela não parecia desequilibrada e vinha em passos leves e rápidos na minha direção, não em direção à trilha do lado da árvore, na MINHA direção. – Thalia? - A voz me era familiar, porém não era a que eu esperava ouvir. – Cedrico? - Minha voz tremeu quando levantei a cabeça para ver seu rosto. O loiro se aproximou de mim e se ajoelhou do meu lado, pegando o meu braço. – O que aconteceu?! - Seus olhos se arregalaram ao ver bem o meu rosto. – E-Eu m-me perdi-di e-e m-meu braço p-prendeu - Eu soluçava. Vi Cedrico dar um pequeno sorriso e passar a acariciar minha cabeça de leve. – Está tudo bem agora, você não está mais sozinha, Tha... - Eu não o deixei terminar e o abracei forte, ignorando a dor no braço e a falta de intimidade que eu tinha com ele. - Pronto, pronto. - Ele bateu de leve nas minhas costas até eu me acalmar. Quando ele sentiu que eu já não soluçava mais, ele me levantou e se separou de mim - Venha, vamos cuidar do seu braço. - Nos viramos para voltarmos ao acampamento, agora silencioso, quando ouvimos gritos de trás de nós e uma luz verde iluminou o céu. – Mas o que? – Por Merlin! A Marca Dele - Eu sussurrei - Não! – Thalia! - O garoto me segurou quando meus joelhos cederam. - Vamos logo. - Ele me apressou, meio me segurando e meio me conduzindo. Chegamos em sua barraca em poucos minutos, seu pai não estava, mas isso não o impediu de me colocar na poltrona e de procurar pela varinha. - Droga! Eu devia ter a levado comigo! - Eu tento uma risada. – Que tipo de bruxo não leva a varinha em uma situação dessa? – O tipo que acaba de te ajudar, senhorita Evans. - Ele me mostrou a língua. – Posso agradecer depois, senhor Diggory? - Ele se aproxima, feliz por ter achado seu espeto mágico. – Claro, claro. - Cedrico executou um feitiço que fez com que os meus machucados melhorassem até virarem meros arranhões. – Você é bom nisso. – Eu sei. - Ele deu o sorriso que fazia muitas estudantes de Hogwarts suspirarem. - Não me entenda mal, Thalia. - Seu semblante ficou sério. - Mas eu acho que você não deveria preocupar mais ainda seus acompanhantes. É melhor eu te levar para os Weasley. – Não precisa, Cedrico, eu consigo me virar agora que me acalmei. Obrigada por tudo, mesmo. - Dei outro abraço nele, me levantei e sai, indo em direção às barracas dos ruivos. Quando cheguei lá, fui engolida pelo abraço de dois Weasley que pareciam realmente desesperados. – Achamos que... – Eu sei. - Retribui o abraço - Eu estou bem, acabei encontrando o caminho de volta, tive ajuda. – A culpa foi minha. Se eu tivesse prestado mais atenção... – Jorge! Pare! Já passou, vamos entrar agora. - Nós três entramos, pegando a conversa dos demais no meio. O Sr. Weasley se levantou e me examinou. – Parece que não se machucou, ainda bem. - Ele suspirou. Eu dei um sorriso e senti Harry passar a mão no meu cabelo. A conversa continuou mais um pouco, até todos serem mandados de volta para a cama. Assim que ouvimos a respiração e Ginny regularizar na beliche de cima, Hermione se sentou em sua cama e me olhou séria. – Precisamos conversar.
- Heart Attack
Liam’s POV: Eu sabia que ela estava fazendo aquilo de propósito. Saindo com outro cara para me fazer ciúmes. Ela sabe qual o efeito que aquilo tem sobre mim, mesmo que eu não queira assumir nada sério, eu não posso evitar de ficar irritado. - Querida, você me deixou doente. - Eu a prensei na parede. - Eu não sei o que eu fiz, eu sei que preciso fazer uma pausa e descobrir isso. Pode não ser certo, mas tenho a sua voz na minha cabeça dizendo: vamos ser apenas amigos. - Não posso acreditar que as palavras saíram de sua boca! Eu estou tentando ficar bem, seguir a minha vida com alguém que me queira como eu o quero! Não se ache, Liam, eu não vou ficar te esperando para sempre. Eu estou surpreso, nunca pensei que fosse doer tanto ouvir isso… Eu não tinha nem cogitado superá-la. Olhei bem para a sua aparência, vermelha de raiva, com a respiração acelerada. Ela está me dando um ataque cardíaco aparecendo assim na minha frente. - Porque você é tudo que eu sempre quis, pensei que você seria a única que me daria um ataque cardíaco. Superar você é impossível. - Falei a última parte em voz alta. SeuNome arregalou os olhos. - Agora que você se foi, eu não suporto canções de amor bobas. Sinto sua falta, é tudo que eu estou pensando. - Ela respirou fundo. - Todo mundo está me dizendo que eu estou muito cega para ver como você me estragou e que estou melhor agora sem você… Toda vez que você aparece assim… - Ela estava com os olhos cheios d’água já. - Você é tudo o que eu sempre quis, mesmo assim… Toda hora você parece, você está me dando um ataque cardíaco. - Vendo você com ele, apenas não parece certo. - Eu sorri para ela e enxuguei suas lágrimas. - You're giving me a heart attack!
- A Copa Mundial de Quabribol
Palavras: 1014 Subimos até o camarote, onde o Sr. Weasley havia arranjado para nós ficarmos. Lá, o trio engajou uma conversa com Winky, que era muito fofa por sinal, enquanto eu e o resto da família Weasley fomos nos sentar. Eu e Ginny engatamos em uma conversa animada sobre as nossas expectativas para o jogo, quem queríamos ver e como usar o que compramos antes de entrar no estádio. Enquanto o camarote começava a lotar, percebi que do meu lado, o não ocupado por Fred, havia se sentado alguém. Olhei para a pessoa e descobrir ser Cedrico. É realmente uma pena que ele tem o destino que tem… Cedrico é um herói, deveria ter uma morte mais honrosa que aquilo… E pensar que tudo poderia ser impedido se Sirius e Lupin tivessem realizado o plano deles com sucesso. Ele sorriu para mim e voltou sua atenção para o campo, retribui seu sorriso e sentir uma mão pegando meu braço, olhei para Fred e levantei a sobrancelha. – Que? - Ele me olhou carrancudo. Dei de ombros, não queria brigar agora, queria só aproveitar, então não o afastei. Depois do jogo haveria um evento muito do estressante, então não precisava piorar as coisas com picuinhas. Pelo menos, todos nós sairíamos intactos fisicamente daqui, mesmo que tenhamos algumas cicatrizes emocionais, é só mais uma nessa história… Sou a rainha do drama às vezes, não é mesmo? – Nada... - Respondi, sentindo sua mão deslizar até a minha. De repente começou o hino nacional da Bulgária. Sabendo o que estava por vir, eu apoiei a minha cabeça na minha mão livre. Fiquei observando as arquibancadas com cuidado, tentando ver quando o efeito do feitiço começava. Tendo vindo de Beauxbatons, eu tinha visto de perto como descendentes de Veelas viviam. É, de fato, fascinante ver o que acontece com aqueles que sentem o efeito delas. Depois que as Veelas entraram, o caos começou instantaneamente quando elas começaram a dançar. Senti minha mão ficar livre e vi Fred e Jorge se curvarem em direção a elas, uma raiva me subiu a espinha e a minha única reação foi dar um soco na cabeça de cada, para ver se acordavam. Deu certo, apesar da apresentação das Veelas ainda não ter terminado, os gêmeos me olharam indignados. – Precisava ser tão violenta, Lia? - O tom de Jorge era magoado. Eu não respondi, só bufei e cruzei os braços. Ouvi uma risadinha do meu lado e me virei, vendo Cedrico me encarar. Fiz uma careta para ele e esperei a vez da maravilhosa Irlanda entrar. Ela finalmente entrou! E foi uma bela entrada! Os Leprechauns apareceram, distribuindo moedas e fazendo uma festa encantadora, eu olhava tão encantada para eles que quase não percebi a risadinha do meu lado. Parecia que Cedrico estava se divertindo muito as minhas custas. Não sei se fico brava com isso, porque o menino é tão gentil que provavelmente não há malícia nessas risadas que ele solta. Ou pelo menos é o que eu quero acreditar, já que gosto do personagem dele durante toda a parte da história que ele aparece. Os livros não lhe fazem jus. Se bem que vendo ao vivo, as coisas sempre parecem mais impressionantes e vivas que contadas por outras pessoas. Sempre há detalhes que não podem ser descritos e escritos. O jogo começou e a cada ponto da Irlanda, eu vibrava como se não houvesse amanhã. Finalmente eu entendi o que o meu pai trouxa sentia quando assistia seu futebol, era maravilhoso sentir a adrenalina fluir e ouvir seu grito se juntar com o de mais pessoas, todas torcendo para a mesma coisa, a vitória dos irlandeses. A mesma que aconteceu após algumas confusões, Krum encerrou o jogo, pegando o pomo, exatamente como os gêmeos previram. Outro personagem cuja a maestria não era completamente retratada nos livros. Sua habilidade no jogo era hipnotizante, eu não era capaz de desviar meu olhar quando ele se movia. Apesar da aparência, ele parecia muito gracioso quando estava no ar. E pensar que o verei pessoalmente daqui a algum tempo… Eu me levantei, vibrando loucamente, tão animada que acabei não percebendo o que fazia e puxei Diggory para um abraço. Ele retribuiu, surpreso. Senti eu ser arrancada violentamente do abraço. – O que pensa que está fazendo? - Fred e Jorge me colocaram entre eles. Eu olhei em volta, bem confusa, e vi Diggory dando muita risada e depois se virando para abraçar o pai. Demorei para entender que eu deveria responder aos gêmeos. Ué, fiz algo errado? Estava apenas comemorando o jogo, não? – Comemorando uma vitória, talvez? - Olhei para os dois, Jorge começou a rir e colocou o braço no meu pescoço. Eu realmente não fiz nada para que eles ficassem bravos comigo, o que eles devem ter notado, porque a minha cara era a de alguém totalmente inocente. Nesse caso, pelo menos. - O que foi? - Perguntei para Fred, que ainda me olhava como se estivesse bravo. Qual era o problema dele? Não é como se ele já não tivesse me visto abraçar Harry e Rony também. – Nada. - Ele suspirou. Deu um sorriso e me abraçou junto com Jorge. Fomos comemorar com o resto da turma, quando Bagman chegou e perguntou aos gêmeos quanto os devia. Eu ri alto quando vi seus sorrisos diabólicos. Não tive a coragem de dizer a eles para não confiarem no político. Estavam realmente felizes com o ganho, os gêmeos nem imaginavam o sucesso que farão. Essas coisas sobre a história me fazem feliz, saber que algumas coisas dão certo, mesmo com tanto sofrimento no meio do caminho. – Eu disse que vocês poderiam refazer tudo aquilo. - Porém, não é sobre esse dinheiro que eu falava, já que Bagman nem os pagará direito. Deixei eles e fui até Mione, para descermos juntas a escada. Nós nos abraçamos e festejamos a vitória antes de nos juntar ao grupo que se dirigia à saída do lugar. Também trocamos algumas primeiras impressões enquanto fazíamos isso. A leveza do momento me fez esquecer novamente as preocupações que viviam na minha mente de quase 14 anos de idade.
- Last First Kiss
Louis’ POV: Todas as pessoas da roda estavam rindo. Elas conversavam e se divertiam, mas eu só conseguia olhar para um sorriso específico. Nós fomos amigos por um tempo, eu quero saber se quando ela sorri é por mim? Ela está pensando em mim? SeuNome era linda. Eu sou apaixonado por ela e adoraria saber em que ela pensa quando está sozinha? É em mim, será? Ela poderia estar pensando em mim? Os meninos gostavam de encher o meu saco para que eu me declarasse. Mas as coisas não são fáceis assim. O que ela faria? Será que ela iria querer ficar, se eu dissesse que quero ser o último namorado? Pouco depois de todos resolverem voltar para a casa de campo em que estávamos, eu puxei SeuNome de lado, por isso acabamos ficando para trás e sozinhos. Tomei um fôlego e comecei: - SeuNome, deixe-me ser o seu… - Engasguei um pouco de vergonha. - Deixe-me ser o seu último primeiro beijo. Eu quero ser o primeiro… Quero ser o primeiro a levá-la por todo o caminho. E se você soubesse o quanto eu quero ser o último… - Ela me olhou confusa, já que eu tinha acabado de despejar um monte de coisa nela. Eu já estava morrendo de medo quando ela sorriu para mim. - Hey, Lou. Deixe-me ser o seu último primeiro beijo. - SeuNome me puxou para baixo e me beijou! Eu congelei, então não pude realmente aproveitar o beijo. Quando ela se afastou um pouco, eu respirei fundo. - SeuApelido, me diga o que tenho que mudar para te merecer. Estou com medo que você fuja se eu disser o que eu queria te dizer tão cedo. Talvez eu só tenha que esperar, talvez isso seja um erro, talvez eu só seja um tolo… - Ela não deixou eu terminar a minha corrente frenética de pensamento e me puxou para outro beijo, que eu correspondi dessa vez. - Baby let me be your last first kiss. - Ela sussurrou entre os beijos.
- Bagman e Crouch
Palavras: 1135 Fui ajudada a levantar por Mione. O bruxo que nos recebeu nos dispensou rapidamente por causa da chegada de um outro grupo para a Copa, então nos dirigimos para o primeiro acampamento, enquanto os Diggory foram para o segundo. – Eu disse que você ficaria sem fôlego quando o visse. - Cutuquei Hermione, que andava até o trouxa responsável pelo nosso acampamento perto de mim. Ela sorriu. – Não pode me julgar, eu vi a sua cara também. – O que posso fazer se ele é um colírio para os olhos? - Rimos baixinho ou nem tanto, pois recebemos um olhar atravessado dos gêmeos. Passamos pelo trouxa, que recebeu um Obliviate, e fomos até as nossas barracas. As meninas se separaram dos meninos, eu, Mione e Ginny entramos na nossa e fomos explorar. - Eu amo a magia! – Eu também! - Hermione deu pulinhos. – EU FICO COM A CAMA DE CIMA! - Ginny saiu correndo em direção a beliche, o que foi hilário. Depois de alguns minutos, Harry e Ron entraram e disseram para Hermione ir com eles para buscar água. Assim que a morena saiu, Ginny se virou na cama, de modo que ficasse de frente para mim, que estava sentada na poltrona levemente empoeirada. - Lia... - Seu tom era hesitante. – Fale, Ginny. – Você r-realmente acha que eu posso ser mais do que a-amiga do H-Harry? - Seu rosto estava mais vermelho que o de Ron quando ele está com raiva. Sorri. – Eu acredito no bom gosto do meu irmão. - Ri do sorriso aliviado dela. - Mas não vai ser simples, Harry é extremamente lento e burro. - Rimos alto antes da ruiva resolver mudar de assunto. – Posso te fazer mais uma pergunta? – Claro! - Me arrependi disso assim que vi ela abrir a boca. – Você gosta do Fred? Depois da pergunta incrivelmente constrangedora de Ginny, fomos ajudar o Sr. Weasley com a fogueira. Enquanto eu pegava alguns gravetos secos para atearmos fogo, fui abraçada por trás, apenas pelo pulo que o meu coração deu, eu pude dizer quem era. – Não me assuste assim, Weasley! - Fred deu uma risada alta e me soltou. – Não tem graça, você soube quem era! - Ele me ajudou a recolher mais alguns galhos, porém seu semblante ficou sério em segundos. - Hey, Lih... – Sim? - Eu estava mais concentrada na minha pilha de madeira do que nele. – Qual é a sua resposta para a pergunta de Ginny? - A pilha caiu. – V-Você ouviu?! - O olhei, arregalando os olhos. – Não foi de propósito, eu tinha ido chamá-las para ajudar e acabei ouvindo uma parte da conversa... Mas Jorge me chamou antes de eu ouvir a sua última resposta. - Seu olhar ainda era sério e parecia que ia me perfurar a qualquer momento. Eu precisava de uma saída - Então, qual é? - Urgente! Pense, Thalia, pense! – Eu não tenho que te responder isso, Weasley. - Controlei a minha voz, me abaixando para reunir minha pilha novamente. - Não depois dos Correios. - Ouvi um som perplexo dele. – É sério que você ainda está com isso na cabeça?! Eu achei que tinha me perdoado! – Eu perdoei, Fred. - O encarei, já com a pilha nos braços. Comecei a andar de volta para a fogueira. - Mas eu nunca vou esquecer aquilo, sou uma pessoa bem rancorosa. - Pisquei para ele e acelerei o passo antes que ele pudesse me responder. Cheguei na barraca quase ao mesmo tempo que ele, porém me ocupei com Ginny e o Sr. Weasley, que parecia estar realmente se divertindo com a caixa de fósforos. Fred e Jorge montaram a fogueira, mas deixaram para o Sr. Weasley acendê-la. O trio chegou um pouco depois, Hermione foi logo ajudar o Sr. Weasley, enquanto Ron e Harry foram conversar com os gêmeos. O clima estava muito bom e apenas melhorou com a chegada de Gui, Carlinhos e Percy chegaram. Ok, talvez Percy tenha conseguido estragar um pouco, mas nada que os gêmeos não pudessem consertar fazendo piadas do mesmo. Um pouco antes de terminarmos o almoço, alguns funcionários do ministério começaram a se aproximar e a conversar com os garotos, o que não me interessou nem um pouco. Gui viu isso e se sentou ao meu lado, já que Ginny brincava com os gêmeos e Mione conversava com Sr. Weasley. – Entediada? – Não de verdade. - Sorri para ele. - Só meio deslumbrada. – E por que isso? - Ele me olhou confuso. Dei uma risada. – Ora! Obviamente é por estar rodeada de pessoas que eu nunca pensei em conhecer. O famoso Harry Potter, a inteligente Hermione, o leal Rony, os engraçados Fred e Jorge, a corajosa Gina, o pomposo Percy, o simpático Carlinhos, o entusiasmado Sr. Weasley e, é claro, o incrível Gui. - Rimos alto quando terminei de enumerar todos eles nos dedos. – Eu sou incrível mesmo. - Ele piscou para mim - Parece conhecer muito da gente apesar de só conhecer os meninos a um ano. – Ah, eu conheço vocês a muito tempo, Gui. Muitas histórias sobre vocês me foram contadas. - Sorri mais ainda para o ruivo a minha frente, que colocou a mão na minha cabeça e bagunçou o meu cabelo de leve. – Você é bem estranha. – Obrigada. - Ele riu alto de novo e começamos o assunto intercâmbio, não me pergunte o porquê, só foi um bom assunto. Conforme a tarde foi avançando, a atmosfera do campo todo mudou notavelmente. Agora, todos os bruxos usavam algum símbolo para indicar para que estavam torcendo, todos estavam muito excitados com a expectativa do jogo. Sentada perto da fogueira, esperando dar a hora do jogo, vi Ginny chegar com duas bandeiras da Irlanda. – Obrigada. - Agradeci assim que ela me deu a minha. – Nada - Ela sorriu e foi entregar a outra para o pai. Senti alguém sentar do meu lado quando me enrolei na bandeira. – Que cara é essa, Jorge? – Você é muito boa em adivinhar qual de nós está por perto, não é? - Ele suspirou e deitou a cabeça no meu ombro. - Ainda falta muito para o jogo? – Hm... acho que não, mas ainda dá tempo de mais uma xícara de chá, aceita? – Posso dividir a bandeira com você? - Ele fez uma carinha que eu não pude resistir. Dividindo a bandeira com ele, eu enchi duas xícaras, passando uma para ele e bebendo a outra. Fred veio e se sentou do meu outro lado, puxando um pouco da bandeira também. – Pedir que é bom nada, né? – Poxa, Lia, por que regular tanto? - Fred sorriu. - Todos nós cabemos aqui, não seja egoísta. - Suspirei, desistindo de discutir com ele. Foi quando ouvimos um gongo soar em algum lugar da floresta e vimos lanternas verdes e vermelhas acenderem, mostrando o caminho para o Estádio. – Está na hora! - Exclamou o Sr. Weasley, dando pulinhos - Andem logo, vamos!