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Presos e fase 1 do Grande Plano

Foto do escritor: Black MayBlack May

Palavras: 1186


Mira’s POV:


– Hã... Levy-chan? – Depois de me recuperar do susto, eu me fiz de desentendida – Que menina? – Entretanto, infelizmente, demorei muito para reagir. Todos já haviam se aproximado e Natsu e Juvia gritaram também:


– AQUELA! – Ambos apontaram para onde Mayumi-chan estava, porém, ela evaporou rapidamente no ar. Os outros olhavam em volta, confusos. Parece que apenas os três tinham visto a morena, então nem hesitei em me aproveitar disso... Pessoal, me desculpem!


– Hã... Vocês estão bem? Quer dizer... – Lucy hesitou antes de continuar a falar – Não tem nada ali...


– Como não? Eu vi! – Levy olhou para mim incisivamente – Mira-san estava falando com ela! – Todos passaram seus olhos para mim. Suspirei.


– Eu acho que vocês deveriam beber algo gelado urgentemente. O calor deve estar afetando vocês. – Vi Lucy concordar comigo, enquanto Gajeel dava uma risadinha meio preocupada e o resto da guilda assentiu – Vou buscar, esperem aqui, okay? – Me virei e corri para a dispensa antes que os que viram o espírito pudessem reagir. – Mayumi-chan! Mayumi-chan! – Gritei, assim que tive certeza que estava sozinha. A morena apareceu na minha frente, dando pulinhos e parecendo animada, o que me surpreendeu e enfureceu.


– Mirajane-sama! Não é maravilhoso?


– Mas eles te viram! – Pelo jeito, a minha expressão horrorizada não a afetava. Dando pulinhos de alegria, o espírito respondeu a minha pergunta subentendida na afirmação.


– Eu sei! Isso é perfeito! Seres físicos só podem me ver em dois casos até onde eu sei, Mirajane-sama. O primeiro é quando eu decido aparecer, como você. Mas o segundo... é o melhor, porque o segundo torna o nosso trabalho muito mais fácil! As pessoas também se tornam capazes de me enxergar quando... aceitam seus sentimentos por outra pessoa! Isso é maravilhoso! Ah, estou tão animada! – A pequena parecia estar em êxtase. – Se bem que agora, nós teremos que adaptar o plano, porque eu não posso ser vista ainda... – Ela se pôs a pensar. Respirei fundo, aquilo era muita informação para a minha cabeça. Por isso, comecei a organizar essas novas informações:


– Vamos nos focar na primeira parte do plano primeiro, adaptar e depois pensamos no que fazer com o resto...


– Aye sir! – Mayumi-chan sorriu para mim, que não pude deixar de retribuí-lhe. De repente, ouvimos um estrondo e vozes altas. – Jellal e Bacchus devem ter seguido as instruções da carta que mandamos, vou começar o plano e é melhor que Mirajane-sama esteja do lado de fora quando tudo acontecer. – Assenti e o pequeno espírito sumiu.


Esperei até que ouvisse uma explosão do lado de fora da guilda e me apressei para sair dali o mais discretamente possível. Minha cúmplice havia dado um jeito para que nossos alvos ficassem para trás, ainda dentro da guilda, enquanto todos saíram para ver o que estava acontecendo. Fui a última a sair, então, me virei e tranquei a porta com mágica, deixando meus amigos/alvos lá dentro sozinhos.


– Mayumi-chan, bom trabalho! – Sussurrei, feliz.

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Mais cedo, quando Mira-san desceu para a despensa, Levy, Juvia e Natsu começaram a ser tratados como se estivessem passando mal, o que os irritou rapidamente.


– Tampinha, você tem certeza que viu isso? – Gajeel a olhava com descrença, a azulada não respondeu, apenas dirigindo um olhar raivoso para o Dragon Slayer.


– Levy-chan, deve estar cansada, não a aborreça, Gajeel! – Lucy se sentou ao lado da amiga, que suspirou pesadamente. – Natsu, pare de brigar com Gray e sente-se também! Vai passar piorar se não sossegar!


– Mas Luce! Eu não estou passando mal, eu vi e ponto final, não foi, Juvia e Levy? – Ambas concordaram, porém desistiram de discutir com os outros. Erza se juntou a eles e depois Cana veio para os divertir, enquanto tomava seu último barril. Lissanna e Bickslow chegaram juntos a guilda e, tentando evitá-lo, a albina se sentou entre Lucy e Juvia, já o cavaleiro foi atrás de seu grupo, que estava no canto mais distante da albina. Elfman chegou também.


– Não é coisa de homem falar que viu garotinhas que não existem! – E lá estava mais uma briga com Natsu no meio. Wendy, Macao e Romeo entraram no lugar, as crianças indo atrás de seus amigos e o mais velho indo conversar com o velho amigo Wacaba.


– Eu... tive a impressão que ela me era familiar... – Levy sussurrou, mais para si que para os outros, e não percebeu que Gajeel a escutava – Mas não seria possível... ela... ela não poderia estar aqui...


Balançando a cabeça para esquecer isso, não percebeu o silêncio que se instalara na guilda mais barulhenta de Fiore. Todos olhavam para as figuras que acabaram por aparecer juntas na grande entrada do edifício.


– Jellal? – Uma Erza descrente e pasma sussurra.


– Bacchus? – Cana já não é tão discreta e grita o nome do “rival”, que ouve e olha em sua direção.


– Ah! Olá Cana! Pessoal – ele cumprimentou todos com um aceno de cabeça – Fiquei feliz pelo convite que me fez, quais serão os termos da aposta? – A esta altura, ambos os homens já estavam perto da mesa onde Juvia ainda se lamentava.


– Que aposta? Como assim, eu te fiz um convite? – Os dois bêbados estavam confusos, enquanto acontecia um reencontro dos amantes “proibidos” na mesma mesa:


– O que faz aqui, Je- Quer dizer, Mystogan? – Erza ainda não podia crer no que via.


– Eu fui convidado por Mirajane-sama, Erza... acho que ela queria falar algo comigo... – Uma cadeira foi jogada, interrompendo sua conversa. A ruiva começou a gritar com Natsu por fazer algo assim e ele começou a gritar com ela que a culpa era de Gray até Jellal se levantar e sentar em um banco vago.


Evergreen e Bickslow foram, violentamente, puxados para perto deles, ao mesmo tempo que Levy e Juvia gritavam: “ALI!” E apontavam para uma forma feminina que apenas elas viram. Eles estavam muito ocupados em achar algum sentido na confusão que começou para perceberem a pequena explosão do lado de fora da guilda, a mesma explosão que chamou a atenção do resto de seus companheiros e que os mesmos saíram para ver o que era. Ninguém viu Mira-san sair de fininho e só perceberam que estavam trancados quando Lissanna, ainda brava por Bickslow ter “se jogado” nela, tentou sair.


– Mira-nee! – A albina mais nova gritava.


– Não estamos conseguindo abrir a porta, Lissanna! – Mira tentava esconder um sorriso atrás da porta – Teremos que esperar o Mestre, acha que conseguem esperar algumas horas? – A pequena maga olhou em volta, parecia que apenas as mulheres ali dentro estavam ligando para o fato que demorariam a sair.


– A-Acho que sim, Mira-nee..., mas por favor, continuem tentando!


– Claro! – Mirajane olhou para trás, onde os outros magos estavam. Todos estavam, de fato, ocupados, uns jogando cartas, outros rindo de piadas antigas, mas nenhum estava realmente tentando abrir a pesada porta de madeira.

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