top of page

O Servo de Lord Voldemort

Foto do escritor: Black MayBlack May

Palavras: 1157


Snape ficou se vangloriando para Lupin e Sirius. Uma pequena infantilidade da parte dele, mas me deu tempo de Mione me ver e correr na minha direção.


— O que houve? Parece que você levou um tombo feio!


— Quase isso. Snape parece não medir esforços para se vingar dos Marotos. - Rosnei baixo. Voltando para a discussão dos adultos, Lupin falava:


— Seu tolo - Seu tom poderia enganar quem não o conhecesse bem. Uma camada de brandura na superfície, mas um gélido desprezo soava por baixo dela. - Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente de volta para Askaban?


BANGUE! O idiota do ranhoso fez com que Lupin caísse no chão, amarrado e subjugado pelas finas cordas que Snape conjurou. Eu não vi a reação dos outros, pois um grito de cólera saiu de minha boca. Me joguei em direção do ranhoso, me esquecendo da magia e da varinha e preparando as minhas unhas, eu queria tirar aquele sorrisinho presunçoso da cara do ranhoso arrancando ele eu mesma.


— COMO VOCÊ SE ATREVE!? - Consegui acertar as maçãs do rosto de Snape, mas ao me sentir ali, ele me empurrou com força para o lado, onde caí e o vi virar para Sirius.


— É só me dar um motivo - sussurrou Severo - É só me dar um motivo e juro que faço.

Sirius parou. O rosto dos dois revelavam o ódio e o ressentimento do passado. Harry olhou para mim, parecia tão desesperado.


Devolvi o olhar com raiva, não direcionada para ele, mas para o professor armado no quarto, Harry assentiu discretamente e olhou para os amigos. Hermione tentou argumentar, mas Snape já estava cego pelo aparente sucesso. Ele quis que saíssemos primeiro:


— Vamos, todos. Eu puxo o lobisomem. Talvez os dementadores tenham um beijo para ele também... - Ele se inclinou em direção à Lupin, mas antes que ele chegasse a tocá-lo, eu me debrucei por cima de Remo e fiz um ruído. - Hm... Parece que ser criada por uma besta interfere na sua humanidade. - Snape se virou para a porta, mas Harry se adiantou e bloqueou a porta. Eu me concentrei em desamarrar Lupin e esqueci de prestar atenção na discussão dos dois até...


— Experlliarmus! - Ouvi Harry berrar, só que junto com a voz dele, havia mais duas vozes: Ron e Mione! O professor voou pelo quarto, caindo no chão com um filete de sangue escorrendo pela a boca. Snape caiu inconsciente! A varinha dele caiu perto de Bichento, que sentou em cima dela. Depois de falar algo, Sirius se abaixou e me ajudou a desamarrar Lupin.


— Obrigada - Sussurrei para Black e levantei Remo, o apoiando em mim.


— Obrigado, Harry. - Lupin se ergueu e esfregou os braços. Eu ainda o examinava com cuidado e acabei perdendo o desenrolar da conversa central, para variar né...


— E sabe por que é que ele se fingiu de morto? - Harry perguntou, impetuosamente - Porque sabia que você ia matar ele como tinha matado os meus pais!


— Não... - Lupin negou ao mesmo tempo que eu falei, derrotada:


— Harry...


— E agora você veio acabar com ele!


— É verdade, vim - Okay, nessa hora eu me dei um tapa na testa, frustrada. Mas que saco, Sirius! Faz as coisas direito! Harry se descontrolou mais um pouco e FINALMENTE Sirius contou o que tinha acontecido de verdade. Sua fisionomia mudou drasticamente, seus olhos encheram de lágrimas, sua voz se partiu e toda a selvageria sugerida por sua aparência se tornou cansaço e tristeza. Ele se virou, para esconder algumas lágrimas de Harry.


— Basta - Lupin usou o tom inflexível que só usava quando eu falava sobre sua licantropia. - Tem uma maneira de provar o que realmente aconteceu. Rony, me dê esse rato.


— Que é que o senhor vai fazer com ele se eu der?


— Ronald, dá o rato para ele logo. - Dei um suspiro, tensa.


— Relaxe, se ele realmente for um rato, não se machucará. - Finalmente Ron deu o rato para Lupin, que olhou para Sirius e ambos apontaram suas varinhas para Perebas. Foi exatamente como J. K. Rowling tinha descrito: uma árvore crescendo e se tornando um homem baixo e gordo e quase careca. Ele olhou para todos os presentes, arregalando os olhos ao chegar em mim, Lupin e Sirius. Seus olhos passaram rapidamente pela porta.


— Ora, ora, olá, Pedro - saudou-o Lupin com um tom retórico que me fez imaginar um lobo mal da chapeuzinho vermelho. Isso me fez rir, o que pareceu apavorar Pedro.


— S-Sirius R-Remo - Pettigrew guinchou - Meus amigos... meus velhos amigos. - Aí o que posso falar... Ele guinchou mais um pouco e Lupin retrucou:


— Ninguém vai tentar matá-lo até resolvermos umas coisas


— Não posso garantir isso. - Dei um passo para a frente, mas Sirius colocou seu braço na frente.


— Se eu não posso, você também não, Thalia. - Black piscou para mim. Depois disso teve toda aquela ladainha de como Sirius fugiu, de quem era Pedro e coisas assim. Eu só fiquei vendo a cena se desenrolar na minha frente até Pettigrew finalmente fazer o movimento de apelar para as crianças:


— Rony... eu não fui um bom amigo... um bom bichinho? Você não vai deixá-los me matarem, Rony, vai... você está do meu lado, não está?


— Eu deixei você dormir na minha cama! - Ron parecia com nojo.


— Garota meiga... garota inteligente... você... você não vai deixar que eles... Me ajude. - Hermione recuou, horrorizada. Ele passou seu olhar de mim para Harry e voltou para mim. - Thalia... Tão parecida com Lily... - Ele veio de joelhos, se aproximando de mim. Lupin se meteu na minha frente.


— Não se atreva a tocá-la. - Pedro, então, se virou para Harry, choramingando.


— Harry... Harry... você é igualzinho ao seu pai... igualzinho… - Foi a gota d'água para Sirius, que começou a gritar loucamente com Pettigrew. Ele e Lupin pegaram o rato e se prepararam para matá-lo. Hermione cobriu o rosto e se virou, mas o assassinato não aconteceu, pois eu e Harry, juntos, gritamos:


— NÃO! - Harry se meteu entre Pettigrew e as varinhas, enquanto eu segurava o braço de Lupin.


— Vocês não podem matá-lo! - Tenho que discordar, eles podem, mas não é assim que a história acontece, né?


— Harry, Lia, esse verme é a razão de vocês não terem pais - Rosnou Black.


— Eu sei - Harry ofegou - Vamos entregar ele aos dementadores...


— Exato! Pelo amor, Sirius, Padrinho! Não precisam fazer isso por vingança! - Rabicho pode ser desprezível, mas ele salva a vida do meu irmão um dia! Bater muito nele, tudo bem. Deixar ele inconsciente? Também vale, agora matar ele? Exagero!


Eles então decidiram levar Pedro para o castelo. Nos ajeitamos para ir e talvez, só talvez, eu tenha ganhado mais um hematoma por culpa de um chute que TALVEZ eu tenha dado nas costelas de Rabicho. Me chamem de cruel, mas não era eu que queria que ele morresse.

1 visualização0 comentário

Posts Relacionados

Ver tudo

Novo Correio-Coruja

Eu achei que iriam dar falta de mim apenas no dia seguinte, mas antes mesmo de eu e gêmeos voltássemos para a Sala Comunal ...

O Segredo de Hermione

— O SENHOR NÃO TEM, NÃO! - Foi o que ouvi assim que normalizei a respiração

O Beijo do Dementador

Éramos um grupo bem estranho até mesmo para os padrões de Hogwarts

Comments


bottom of page