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Dentro da Guilda: Parte 02

Foto do escritor: Black MayBlack May

Palavras: 1082


Gray’s POV:


Quando Mira-san gritou que estávamos trancados do lado de dentro do prédio, Natsu apontou para mim, me acusando de distrair ele e por isso ficamos trancados lá. Eu respondi a altura e isso acabou virando uma grande briga. Erza tentou nos separar no começo, mas depois desistiu, nos deixando lá, nos batendo. Um soco de Natsu, de repente, me jogou para trás, bem em cima do colo de Juvia.


— Oh, desculpe.


— Gray-sama! – Foi tudo que ela gritou, parece ter desmaiado logo em seguida. Ela é estranha... deve ser por isso que penso tanto nela. Eu ia me levantar, quando pisei em uma névoa branca. Espere aí, névoa?! Antes que eu pudesse reagir a isso, ela me envolveu, queimando minhas mãos e me fazendo perder os sentidos rapidamente.

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Juvia’s POV:


Eu fiquei apenas sentada com Levy-chan quando Mira-san gritou que estávamos trancados. Todos partiram para uma reação ou atividade, porém, eu e a outra azulada nos mantivemos quietas, eu ainda estava pensando na menina que havíamos visto, ela me parecia tão familiar... de onde será? Minha linha de raciocínio era tão profunda que não percebi que estava trancada com Gray-sama até o mesmo ser jogado por Natsu no meu colo.


— Gray-sama! – Foi tudo o que consegui gritar antes que a adrenalina de ter ele em cima de mim me apagar. Desmaiei rapidamente, sem ter chances nenhuma contra a névoa branca que se aproximava.

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Lucy’s POV:


Devo admitir... eu surtei depois que Mira-san disse que estávamos presos ali. Ainda mais porque eu estava com Natsu brigando com Gray bem ao meu lado! Que tipo de idiota briga do lado de sua parceira... de equipe...? Essa pergunta fez com que pensamentos muito errados viessem a minha cabeça.


Não posso acreditar neles, por isso, os forço a saírem da minha cabeça. Entretanto, como se já não fosse difícil fazer isso, Natsu se joga do meu lado, quase em cima de mim, e começa a se vangloriar pelo soco acertado em Gray.


— Natsu? O que é aquilo?! – Eu percebi uma névoa branca se aproximando e logo a apontei. O rosado se virou para reagir, mas já era tarde. Quando a inconsciência me atingiu, meu rosto já queimava.

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Natsu’s POV:


Eu não perdi tempo. Logo depois da constatação de Mira-chan, eu já gritei com Gray e começamos uma briga. Eu estava claramente ganhando, tanto que dei um soco nele e ele foi parar no colo da Juvia. Me jogo ao lado de Lucy, em uma distância que me seja agradável e começo a contar sobre o meu soco.


Apesar de estar falando sobre isso, meus pensamentos voavam de volta para a pequenina morena que vi com Juvia e Levy. Realmente me irritou o fato de ninguém mais ver e de ficarem nos tratando como doentes...


— Natsu? O que é aquilo?! – A voz doce de Lucy me acordou. Virei, mas dei de cara com uma parede de névoa branca. Não pude reagir de forma alguma, apaguei.

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Gajeel’s POV:


Eu não prestava atenção no que acontecia ao meu redor, apenas prestava atenção na baixinha na minha frente, que parecia que iria chorar a qualquer momento.


— É tão ruim assim ficar trancada conosco? – Sorri para ela, vendo se a azulada descontraia um pouco.


— Não é isso... – Seu rosto ficou vermelho. Ela me olhou, apenas para depois desviar os olhos novamente. – Eu só tinha planos hoje... – A curiosidade quase levou a melhor de mim depois dessa, mas o tom da baixinha me fez pensar duas vezes antes de perguntar algo mais. E, sobretudo, eu não tenho o direito de ficar curioso sobre ela, tenho? Antes que essa pergunta me fosse respondida, minha visão embranquece. Senti meu couro cabeludo arder e cai no sono logo em seguida.

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Levy’s POV:


Ah não... ah não... ficar trancada com Gajeel definitivamente não estava nos meus planos! Logo hoje?! Logo no único dia livre que eu consegui e pretendia ir visitar o Orfanato de Magnólia que criou Cana, justo hoje?!


— É tão ruim assim ficar trancada conosco? – O objeto principal do meu desespero se manifestou.


— Não é isso... – E de fato não era... A proximidade dele estava me deixando nervosa agora que eu sabia que não havia escapatória. – Eu só tinha planos hoje... – Por favor, não pergunte, por favor, não pergunte... não perguntou! Antes que eu pudesse saborear o sucesso, senti meu mundo girar, meus olhos foram forçados a se fechar e eu caí em algo grande... e quente.

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Wendy’s POV:


Eu estava assustada. Não por estar trancada com meus nakamas, mas pela reação deles ao descobrirem isso. Natsu e Gray começaram a brigar, Everdeen começou a fazer chiliques e eu não tinha ideia do que fazer. Por isso, acabei sentada ao lado de Romeo-kun, procurando não corar ou me envergonhar.


Apesar do nervosismo, consegui manter uma conversa bastante satisfatória com ele, mas a falta de Chalie lá para me ajudar se fez presente quando o silêncio caiu entre nós e eu não sabia como acabar com o mesmo.


— Wendy-nee-san, o que é aquilo?! – Romeo-kun me fez pular ao apontar uma fumaça branca que se aproximava de mim e dos outros. – Está vindo rápido!


— Levy-chan! – Vi a azulada cair, dormindo, sobre meu companheiro Dragon Slayer. – Romeo-kun, prenda a respiração! – O mago de fogo assentiu e fez o que eu pedi. Quando nós dois tampamos os narizes, eu ouvi a risada de uma menina soar pelo prédio, agora, silencioso.

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Romeo’s POV:


Não posso dizer que não fiquei feliz quando ouvi que estávamos trancados lá... eu podia passar mais tempo conversando com Wendy sem ninguém atrapalhar! Não que fosse bem assim, mas conseguimos manter uma conversa interessante por um tempo, até acabar as minhas piadas e eu não saber mais o que falar... Felizmente/Infelizmente, minha desculpa para ouvir a voz da azulada apareceu.


— Wendy-nee-san, o que é aquilo!? – Apontei para a fumaça branca que vinha em nossa direção sem diminuir velocidade alguma. – Está vindo rápido! – Olhei para os mais velhos e estavam todos caídos já, o que é aquilo!?


— Levy-chan! – Wendy gritou para a outra azulada. – Romeo-kun, prenda a respiração! – Assenti e o fiz, bem a tempo da nuvem estranha nos cobrir. E isso nem foi o mais estranho... ao ser coberto pela fumaça, posso jurar que vi uma menina correr pelo Salão.

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