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Mascarados andam pelo salão, uma música alta agride seus ouvidos e a lua é uma brilhante espectadora do baile agitado.

Um trovão e um raio anunciaram o acontecimento, o novo chega aos berros naquela casa sombria e naquele mundo devastado e esquecido.

Uma última visita antes de partir. Assim como você fez, antes de deixá-lo. Um último adeus para aquele que não mais sonha.

Eu odeio. Eu odeio você quando finge se importar comigo, quando pergunta sem querer saber a resposta, quando me compara...

Eu não estou bem. Porém, eu deveria parar. Deveria parar de falar, parar de esperar, parar de querer, parar de pensar, parar de sentir...