Mascarados andam pelo salão, uma música alta agride seus ouvidos e a lua é uma brilhante espectadora do baile agitado.
Um casal baila no centro do salão, o que os diferencia é o fato deles estarem livres, já que os outros se moviam como fantoches, mecânicos.
Sem correntes mundanas, sem pesos humanos, eles bailam pelo salão, rindo e voando enquanto os outros apenas se movem, limitados pelas condições físicas, desejando ter asas, aquelas que foram arrancadas ao nascerem.
Então, o casal se entedia e para. Todos os outros o copiam, mas conseguem apenas alcançar uma pálida semelhança do esplendor dos primeiros.
Uma luz inunda o salão, todos cobrem os olhos e a lua se apaga. Quando as orbes se abrem, a luz havia desaparecido, levanto junto o casal: Liberdade e Sonho.
2016
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